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Arauco celebra a presença de espécies ameaçadas de extinção em suas florestas em MS

Para a empresa, o registro de animais reforça o seu trabalho de preservação de áreas nativas e práticas de conservação

Comprometida em proteger o ecossistema em todas as regiões onde atua, a Arauco tem acompanhado a fauna e flora de Mato Grosso do Sul – estado onde irá construir sua primeira fábrica de celulose branqueada no país. Nesse sentido, um dos trabalhos focados na conservação da biodiversidade é o levantamento e monitoramento feitos na AAVC (Área de Alto Valor de Conservação) Refúgio das Antas, na fazenda Lobo.

Nesse contexto, em comemoração ao Dia Nacional do Meio Ambiente, celebrado na última quarta-feira, 5, a Arauco divulgou o resultado dos dados coletados, que mostram a presença de espécies raras e ameaçadas de extinção.

“Desde que iniciamos nossa atuação em MS, temos nos dedicado a compreender e monitorar a flora e a fauna locais para implementar ações que priorizem a conservação e preservação da natureza. O cuidado com o meio ambiente e com as pessoas faz parte do DNA da Arauco e ficamos muito felizes com o resultado do levantamento feito em nossa fazenda”, afirmou Márcio Roberto Couto, coordenador de Relações Institucionais & ESG da Arauco.

Entre 2022 e 2024, a empresa conduziu campanhas de campo para coleta de dados na AAVC Refúgio das Antas, com o objetivo de identificar a ocorrência e proteger a fauna nativa – que é composta por aves, mamíferos de médio e grande porte, anfíbios e répteis. “As campanhas foram distribuídas de forma equitativa entre as diferentes estações do ano para aumentar a chance de registro do maior número possível de espécies animais, levando em consideração que a detectabilidade de muitas espécies varia entre épocas de chuva e seca, e que muitas delas possuem comportamento migratório, ocorrendo na região somente em alguns períodos específicos”, explicou Couto.

O resultado da iniciativa foi o registro de 243 espécies de aves, o que representa 35,8% das 678 espécies de aves encontradas em todo o MS. Segundo a empresa, a maioria é comum no Cerrado da região, porém algumas são raras, como a pomba-trocal; pica-pau-de-cabeça-amarela; falcão-caburé; choca-de-asa-vermelha; choquinha-lisa; meia-lua-do-cerrado; bico-virado-carijó; estalador; gritador e sabiazinho-norte-americano. Também foram registradas na AAVC seis espécies de aves endêmicas do Cerrado, 19 migratórias vindas do sul da América do Sul, três migratórias vindas da América do Norte e uma que consta como vulnerável na lista internacional de espécies ameaçadas de extinção, o mutum-de-penacho.

Em relação aos mamíferos, foram registradas 26 espécies na área, equivalente a 60,4% das 43 espécies desse grupo encontradas no Cerrado da região. Dentre elas, dez estão ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, espécie muito rara no Cerrado da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Paraná, o gato-mourisco, raposinha, tatu-canastra, veado-campeiro e cervo-do-pantanal. Também foram registradas 42 espécies da herpetofauna, sendo 25 espécies de anfíbios (sapos, rãs e pererecas), cinco espécies de lagartos, nove espécies de serpentes, uma de jacaré e uma de cágado. Todas essas espécies são comuns no Cerrado da região.

A AAVC Refúgio das Antas está localizada no município de Água Clara, região central de Mato Grosso do Sul, cerca de 355 km de distância da capital Campo Grande. A fazenda Lobo, onde fica a AAVC Refúgio das Antas, possui 22.230 hectares, com aproximadamente 73% de área produtiva ou 16.334 hectares cobertos por florestas plantadas de Eucalyptus para exploração comercial, além de 5.232 hectares cobertos por vegetação nativa, equivalente a 23% da área total da fazenda – 3% a mais do exigido pela legislação de MS – e 664 hectares de outros usos.

A Arauco soma 1,7 milhão de hectares de patrimônio florestal na América do Sul, que incluem 509 mil hectares de preservação da floresta nativa, proteção e conservação, segundo dados do Relatório Integrado de 2023. Todo o território abriga 157 Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs), que abrigam grande biodiversidade, espécies endêmicas e que apresentam riscos de ameaças de extinção. No Brasil, os dados de patrimônio florestal da empresa, atualizados em fevereiro de 2024, apontam 310.287 hectares de área total, sendo que 99.257 hectares são áreas de conservação – equivalente a 32% da área total.

ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Com propósito de contribuir para a vida das pessoas e do planeta a partir da natureza e de fontes renováveis, a Arauco conta com sólidas políticas de ESG, que orientam sua atuação na preservação do meio ambiente e o bem-estar das comunidades lindeiras à sua operação, promovendo o desenvolvimento sustentável das regiões onde está presente.

Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, utilizando o protocolo validado pela consultoria global Delloite e auditado pela Price Waterhouse, a Arauco possui também a certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), com reconhecimento global no manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável.

REDUÇÃO DE GEE

Com foco em ajudar a reduzir o aumento da temperatura no mundo, a Arauco se comprometeu a reduzir suas emissões de CO2 em mais de 1,5 milhão de toneladas até 2030. Isso equivale a tirar cerca de 330 mil carros das ruas ou às emissões anuais de 400 mil habitantes.

A empresa pretende atingir zero emissões líquidas até 2050. As metas foram validadas pela Science Based Targets iniciative (SBTi), organização corporativa de ação climática que permite que empresas e instituições financeiras em todo o mundo desempenhem o seu papel no combate à crise climática. A iniciativa é resultado em uma parceria entre o Carbon Disclosure Project (CDP), o Pacto Global da ONU, o World Resources Institute (WRI) e o World Wildlife Fund (WWF).

Fonte
Arauco
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