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CEO da Klabin avalia o mercado brasileiro de celulose na Money Week

O executivo participou do evento on-line em que avaliou a força do setor durante a pandemia e as perspectivas para o curto e médio prazo

Esta semana, o CEO da Klabin, Cristiano Teixeira, participou da sétima edição da Money Week, evento on-line e gratuito da EQI Investimentos, e falou sobre as perspectivas para o mercado de commodities, já que a Klabin é a única produtora brasileira dos três tipos de celulose.

Nesse sentido, o Brasil possui grande relevância no cenário mundial, sendo o segundo maior produtor global de celulose, com apenas os Estados Unidas à frente. O país possui um plantio de 7,8 milhões de hectares de eucalipto e pinos, principais matérias-primas de produção.

“O Brasil é o país estado da arte em pesquisa e desenvolvimento do mundo florestal, com destaque para a formação de pessoas, grandes faculdades, engenheiros químicos e florestais, biólogos, dentre outros. O setor de papel e celulose no nosso país desponta, sem dúvida alguma, como o mais competitivo do mundo”, comentou Cristiano sobre a importância do setor para o país.

Segundo o executivo, durante a pandemia, a produção de celulose também foi impulsionada principalmente pelo maior consumo de itens de higiene pessoal, como o papel higiênico – que chegou a faltar em algumas prateleiras de supermercados. Outro item que teve uma demanda maior foram as fraldas – produzidas com celulose fluff.

Para ilustrar este fenômeno, ele citou que, na Ásia, milhares de profissionais da área de saúde usaram uma espécie de fralda geriátrica para evitar ir ao banheiro e retirar a roupa de proteção sanitária nos hospitais durante o auge da pandemia.

Conforme o CEO, por essa razão, o período pandêmico, apesar da questão humanitária da tragédia, trouxe força para o setor de celulose.

Por outro lado, as perspectivas para o futuro são diferentes, com a retomada econômica após a vacinação. Na avaliação de Teixeira, a geração de renda deve ser proveniente de empregos e nãos mais dos auxílios emergenciais. “Acho que tem uma troca agora. Esse consumo vai continuar, mas por ganho de renda vinda da geração de emprego”, indicou o CEO.

Cristiano destacou, ainda, que, na parte macroeconômica, o Brasil. conseguiu se antecipar ao aumento de juros para combater a inflação. Com o arrefecimento da taxa de inflação nos últimos meses, deve haver redução dos juros no ano que vem. Com isso, a expectativa para o ano que vem é de uma possível melhora na redução dos jutos.

Apesar da visão otimista, o CEO alertou para os sinais de médio prazo, principalmente a partir de 2024. “A preocupação passa a ser a médio prazo, pela questão da manutenção do auxílio e a conta fiscal para financiá-lo”, disse Teixeira.

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