Com entrega prevista para 2023, obras do BioCMPC atingem 80% de conclusão
Projeto prevê a implantação de importantes investimentos em controle e gestão ambiental, além de novas medidas de modernização operacional
Com previsão de conclusão para o final de 2023, o BioCMPC, segundo maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul e maior projeto de sustentabilidade do estado, atingiu 80% de conclusão das obras na unidade da CMPC, localizada em Guaíba.
Com investimento de R$ 2,75 bilhões, o BioCMPC é formado por 31 ações divididas da seguinte forma: nove relacionadas à implantação de novos equipamentos de controles ambientais e o repotenciamento de sistemas já existentes; oito novas iniciativas voltadas à gestão ambiental; e 14 ações de modernização operacional. Após a conclusão do projeto, é prevista uma ampliação de até 18% na capacidade nominal da unidade Guaíba, que representa aproximadamente 350 mil toneladas de celulose anuais.
Entre as melhorias oferecidas pelo BioCMPC e que já foram concluídas, está o novo Centro de Controle Ambiental (CCA), um espaço pioneiro no setor de celulose e papel voltado a controlar em local único os indicadores de emissões atmosféricas, ruídos e odores.
O projeto também promove melhorias na operação industrial. Uma delas ocorrerá por meio da implantação da maior prensa de lavagem de celulose do mundo, que irá oferecer mais eficiência no manuseio da polpa e contribuirá para a redução do uso de produtos químicos durante todo o processo conhecido como branqueamento. A companhia recebeu a primeira unidade do equipamento em maio e a segunda é aguardada para o mês de junho, vinda da Suécia.
“Este é um ano bastante importante para todos nós. Estamos próximos da conclusão do BioCMPC, um projeto construído a muitas mãos. Neste momento, já estamos usufruindo de melhorias oriundas de entregas já concluídas e, em paralelo, finalizando outras iniciativas que serão peças-chave para o aumento de performance e o ganho operacional que imaginamos”, afirma o diretor-geral da CMPC no Brasil, Mauricio Harger. “Estamos com uma grande expectativa para que ao final do ano possamos celebrar a conclusão deste projeto tão inovador e que irá posicionar a nossa unidade entre as mais sustentáveis e modernas do mundo”, completa.
As obras do BioCMPC também são sustentáveis. Atualmente, o projeto conta com um índice de 98% de reaproveitamento do excedente da construção, o que vem se mantendo mesmo no estágio avançado das atividades. O ingresso de veículos e profissionais envolvidos no projeto ocorre prioritariamente por acesso privado localizado na BR-101, evitando que um volume de pessoas e equipamentos circule pelo entorno e pelo perímetro urbano. A maioria das atividades ocorrem em dia útil e horário comercial, a fim de evitar que ocorram possíveis interferências nas comunidades vizinhas.