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Eldorado celebra 10 anos com robustez financeira e produção eficiente

Além do sólido desempenho da companhia, sua preocupação com o meio ambiente e investimentos em tecnologia também alavancaram os resultados obtidos nessa década

Neste mês, a Eldorado Brasil Celulose celebra sua primeira década de existência, já tendo alcançado o marco se tornar uma das mais tecnológicas empresas do setor em todo o mundo e com recordes de produção. Prova da atuação avançada da companhia, ainda em 2022, a empresa antecipou em um ano a produção prevista para ser atingida em 11 anos de atuação – a Eldorado alcançou 16,5 milhões de toneladas produzidas desde o início das operações em 2012.

Esse feito foi alcançado em razão da operação em Três Lagoas (MS), que vem operando 20% acima da capacidade nominal projetada, de R$ 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano – ritmo que não deve diminuir tão cedo. “Essa marca só foi possível porque temos um pessoal diferenciado, funcionários e colaboradores que estão sempre buscando melhorar todos os dias”, afirmou Carlos Monteiro, diretor industrial da Eldorado Brasil.

“Nossa eficiência gira em torno de 96%, um modelo para o setor, mas, desde o início de nossa operação, temos a determinação e o compromisso de superação e, ano após ano, evoluímos nossa capacidade produtiva. Hoje conseguimos esse feito inédito no Brasil e no mundo, graças ao nível de atuação dos profissionais da Eldorado”, observou o executivo.

Entre os atributos operacionais, vale destacar a preservação dos equipamentos e da planta, desde sua concepção, o que contribuiu para a produtividade acima da média. O ciclo de eficiência da companhia evoluiu em tecnologia e, atualmente, com uso de inteligência artificial e equipamentos autônomos, consegue prever revisões de maquinários e reduzir uso de matéria-prima e químicos, resultando em menos custo para a produção de cada tonelada de celulose.

Eldorado Brasil/Divulgação
Eldorado Brasil/Divulgação

INVESTIMENTOS

Em 2021, começaram as obras para construção do terminal da Eldorado Brasil no Porto de Santos (SP), projeto de R$ 500 milhões que criará um moderno e competitivo terminal portuário, com capacidade para triplicar o escoamento da celulose, com previsão para 4,2 milhões de toneladas por ano, além de gerar redução dos custos de logística.

Outro investimento de destaque foi a construção e o início das operações da Usina Termelétrica Onça Pintada, localizada ao lado da fábrica de celulose, que contou com investimento de R$ 400 milhões.

Ainda no ano passado, as operações de transporte, logística e florestal foram beneficiadas com tecnologias que envolvem segurança do colaborador, diminuição no custo operacional, redução nas emissões de gases de efeito estufa e maior produtividade por área plantada. Um exemplo de tecnologia empregada à favor do colaborador é a assistente virtual Íris, tecnologia própria da Eldorado, que aprimora a segurança do condutor por meio de uma câmera instalada no veículo e administrada por inteligência artificial.

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FLORESTA 5.0

No Projeto Floresta 4.0, a companhia já havia implantado diversas tecnologias que envolvem imagens de satélite, monitor de produtividade, aplicação de fertilizantes com taxas variáveis, telemetria nos equipamentos e sistema de gestão em tempo real. Este ano, no entanto, a Eldorado iniciou o projeto Floresta 5.0, que inclui análise estatística avançada e sensores não somente nas máquinas, mas também na floresta – que, em tempo real, informa seu crescimento diariamente.

Graças ao projeto Floresta 5.0, a Eldorado consegue monitorar e combater incêndios em tempo real. O sistema conta, ainda, com 28 estações meteorológicas espalhadas por todas as fazendas, medindo e informando, em tempo real, a previsão climática para os próximos 15 dias de trabalho no campo.

Com profissionais focados em melhoria contínua, a Eldorado desenvolve mudas completamente adaptadas às regiões em que serão plantadas. Somente no ano passado foram plantadas 624 progênies puras e híbridas e 459 clones em áreas experimentais.

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SUSTENTABILIDADE

A Eldorado Brasil realiza suas operações florestais de acordo com a legislação ambiental do Código Florestal nacional. Ao mesmo tempo, possui as principais certificações internacionais, reconhecidos mundialmente e que comprovam a responsabilidade ambiental da produção florestal da companhia, matéria-prima para a celulose.

Do total de florestas plantadas mantidas pela companhia, 97% são certificadas, sendo que o restante está em processo de implantação e deve passar a ter os certificados em 2023. Em relação à operação florestal, a empresa utiliza a técnica de manejo conservacionista do solo, denominada cultivo mínimo, em que o revolvimento do solo é realizado apenas onde as mudas serão plantadas.

O controle e monitoramento de sua eficiência ambiental é feito por meio de um sistema centralizado que reúne as informações de emissões consideradas no inventário de gases de efeito estufa (GEE). Os dados eram auditados internamente e, a partir de 2022, a empresa passou a adotar uma verificação de 2° parte de acordo com o padrão standard em compliance com os requerimentos da ISO 14064-1:2007 e o GHG Protocol – Programa Brasileiro de Gases de Efeito Estufa.

A Eldorado Brasil apresenta uma remoção histórica acumulada de quase 33,5 milhões de toneladas de CO2. Para saber mais sobre as ações da Eldorado Brasil, acesse o Relatório de Sustentabilidade 2021 da companhia.

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NÚMEROS QUE DEMONSTRAM ROBUSTEZ

A Eldorado Brasil fechou o terceiro trimestre de 2022 com receita recorde de R$ 2,324 bilhões, Ebitda ajustado de R$ 1,430 bilhão, com margem de 62%, e lucro líquido de R$ 1,086 bilhão. Os bons resultados permitiram à empresa ter uma geração de caixa livre de R$ 906 milhões no período e o menor nível de alavancagem da história da empresa, em 0,84x.

Já o endividamento líquido, em 30 de setembro de 2022, foi de R$ 3,479 bilhões, 21% e 39% inferior ao segundo trimestre de 2022 e terceiro trimestre de 2021, respectivamente, devido à liquidação de dívidas que ocorreram durante os últimos períodos. Ao somar-se o resultado dos derivativos, a dívida líquida foi de R$ 3,312 bilhões, a menor da história da companhia.

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