Executiva da Suzano representa o Brasil na COP29 e defende inclusão feminina no setor florestal
Mariana Lisbôa, diretora da Suzano, participa de evento global e destaca a necessidade de maior presença feminina e práticas de baixo carbono na indústria
A executiva baiana Mariana Lisbôa, diretora Global de Relações Corporativas e Licenciamento Ambiental da Suzano, viajou no último sábado, 9, para Baku, capital do Azerbaijão, onde representará a multinacional brasileira na COP29, conferência anual da ONU sobre a Mudança do Clima. A Suzano é a maior produtora global de celulose de eucalipto, e a participação de Mariana reflete o compromisso da empresa com a sustentabilidade e o desenvolvimento de uma economia mais verde.
A Conferência das Partes (COP), que ocorre entre os dias 11 e 22 de novembro, reúne líderes governamentais, empresariais e representantes da sociedade civil para definir estratégias e metas de mitigação climática e promoção de práticas sustentáveis.
Mariana foi convidada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o “Diálogo Empresarial para uma Economia de Baixo Carbono”, em 14 de novembro, onde abordará o papel da indústria na descarbonização e na transição para uma bioeconomia. No painel “Indústria de Baixo Carbono”, ela compartilhará as ações da Suzano para reduzir emissões e proteger a biodiversidade, além de destacar práticas inovadoras da companhia nesse sentido.
Após a COP, Mariana viajará para a China, onde participará do 2º Fórum de Cooperação Empresarial Florestal Brasil-China em Nanning. Ela também visitará o Hub de Inovação da Suzano em Shanghai e se reunirá com parceiros locais, fortalecendo a colaboração com o mercado asiático em torno de tecnologias florestais sustentáveis.
INCLUSÃO E DIVERSIDADE NA INDÚSTRIA
Além do foco na sustentabilidade, Mariana é uma voz ativa pela inclusão de mulheres no setor florestal. “Ainda é um setor muito masculino. No setor florestal, só 20% dos colaboradores são mulheres e, destas, apenas 12% ocupam posições de relevância”, ressaltou a executiva. “Por isso que bato bastante nesta tecla, porque as empresas precisam, de fato, ter ações afirmativas que permitam a aceleração das carreiras das mulheres”. Defensora de práticas ESG e do combate à desigualdade de gênero, Mariana enfatiza que a inclusão feminina é essencial para o avanço da sustentabilidade e inovação no setor.