Exportações de celulose impulsionam o agronegócio capixaba nos primeiros meses de 2024
De janeiro a maio deste ano, a matéria-prima movimentou US$ 419,3 milhões, representando 33,6% das exportações do Espírito Santo, conforme dados da SEAG
De janeiro a maio deste ano, o Espírito Santo movimentou mais de US$ 1,2 bilhão – maior valor já registrado para o período – representando um crescimento de 78% na comparação com os cinco primeiros meses do ano anterior, conforme dados da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo (SEAG).
A celulose ficou entre os três principais produtos exportados e, ao lado de café e pimenta do reino, representaram 92,6% do total comercializado de janeiro a maio de 2024. No período, a commodity movimentou US$ 419,3 milhões, o equivalente a 33,6% das exportações. Segundo dados da SEAG, a variação positiva no valor da celulose foi de 23,4%, apesar da queda de 4,8% no volume exportado.
No acumulado do ano, os produtos do agronegócio do ES foram enviados para 111 países e os Estados Unidos se destacam como principal destino das exportações, com mais de 26% do valor comercializado. Além disso, a participação relativa do agronegócio nas exportações totais do estado no trimestre foi de 28,3%.
“Esses dados demonstram nosso avanço competitivo no cenário internacional, resultado do trabalho e da resiliência dos produtores e agroindústrias do Espírito Santo, que conquistam mercados em todos os continentes com produtos de qualidade e sustentáveis”, declarou Enio Bergoli, secretário de Estado da Agricultura.
Além de impulsionar as exportações, a celulose tem sido fundamental para a economia local, contribuindo para a receita estadual e diversificando as fontes de divisas. Esse crescimento contínuo reflete a competitividade do setor e sua capacidade de expansão no mercado global, fortalecendo o desenvolvimento econômico sustentável.
Nos últimos dez anos, a celulose gerou um total de US$ 775,5 milhões em receitas de exportação, com 36,3% do valor total, consolidando-se como o segundo principal produto exportado pelo estado.