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Exportações em MS aumentam 25% entre janeiro e maio

A celulose foi o segundo produto mais exportado no estado, com 14,61% de participação

As exportações de Mato Grosso do Sul, entre janeiro e maio deste ano, aumentaram 24,79% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

De acordo com os dados divulgados, durante o período, o estado exportou o equivalente a US$ 4,317 bilhões – ante US$ 3,459 bilhões alcançados no mesmo período de 2022.

“Esse crescimento de 24,79% nas exportações de Mato Grosso do Sul mostra o vigor da agroindústria sul-mato-grossense, mantendo a sua competitividade no mercado internacional com destaques que mostram a diversidade da nossa pauta do comércio exterior”, afirmou Jaime Verruck, secretário da Semadesc.

Em nota, o secretário ainda pontuou que o superávit na balança comercial de janeiro a maio de 2023 foi de US$ 2,9 bilhões, registrando aumento de 41,96% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com relação aos produtos exportados, a celulose é o segundo principal, com faturamento de US$ 630,64 milhões no período, representando 14,61% de participação na pauta, ficando atrás apenas da soja que alcançou US$ 1,834 bilhão, com 42,48% do total exportado.

Em termos de destino, a China segue como principal cliente de Mato Grosso do Sul, representando 42,81% do valor total das exportações no acumulado de janeiro a maio de 2023. E o segundo destino do comércio exterior sul-mato-grossense é a Argentina, com destaque para a ampliação das negociações de mercados como a Polônia, que teve alta de 444,07% e o Japão, com crescimento de 210,04%.

“É importante ressaltar a nossa produção de soja em 2023, com uma safra recorde de 15 milhões de toneladas. Ainda temos muita soja armazenada pelos produtores, em função dos preços praticados no mercado internacional. Parte dessa produção de soja segue para a China, nosso principal parceiro comercial, e também para a Argentina, por meio de Porto Murtinho”, finaliza Verruck.

Fonte
IstoÉ Dinheiro
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