Nesta quarta-feira, 21, em que se celebra o Dia da Árvore, a Ibema anunciou um novo projeto de reflorestamento no interior do Paraná, para fomentar o desenvolvimento do setor florestal no país.
“O reflorestamento de árvores de eucalipto e pinus ficou estagnado nos últimos anos. Por isso, inauguramos a Ibema Florestal, que nasce com o propósito de preservar e fomentar essas espécies no estado”, explica a diretora de Supply Chain da Ibema, Irlene Demeneck.
A novidade marca um grande passo para a companhia, não apenas por fornecer um importante insumo para a região de Turvo (PR), mas especialmente por se tratar de uma iniciativa significativa de recuperação econômica da atividade florestal na região.
“O Paraná tem potencial e terras em abundância para conviver em harmonia com os diversos setores do agronegócio, além de garantir o equilíbrio ambiental e sustentável para a economia local”, aponta a diretora.
Em maio deste ano, a empresa adquiriu a primeira área destinada para o reflorestamento, com 2,2 mil hectares onde serão plantadas 1,9 milhão de mudas. Trata-se de uma fazenda de pasto, cujo solo foi recuperado e adaptado para o plantio de árvores, iniciado em setembro. Foram necessários ainda investimentos em infraestrutura para o preparo das estradas e do solo. Ademais, em todo o processo, desde a escolha da semente até a colheita, são seguidos rigorosos padrões estabelecidos pelo FSC®.
“Além de sermos certificados FSC, temos um profundo respeito pela natureza e seu impacto nos setores sociais, ambientais e econômicos. Contamos com parceiros de negócio reconhecidos pela sua competência e que nos ajudam no desenho da estratégia de formação do ativo florestal e sua gestão”, acrescenta Irlene.
A Ibema também planeja trabalhar com o sistema silvipastoril, que combina o uso estratégico de árvores, pastagens e gado, um cultivo que já é praticado na região em perfeita harmonia com a mata nativa da fazenda e que tem trazido resultados positivos.
Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), a plantação de pinus, eucalipto e outras espécies gera cerca de US$ 10,3 bilhões para o saldo da balança comercial brasileira (2019), além de absorver cerca de 1,88 bilhão de toneladas de CO2eq¹ da atmosfera todos os anos, contribuindo para a mitigação do aquecimento global.