Klabin tem perspectiva positiva para o preço da celulose no primeiro semestre de 2024
Para Alexandre Nicolini, diretor do negócio de celulose da empresa, o período não apresenta circunstâncias que levariam a uma mudança significativa nas condições do mercado
De acordo com Alexandre Nicolini, diretor do negócio de celulose da Klabin, a correção de preços no início deste ano foi exagerada. Segundo o executivo, a recuperação registrada nos últimos meses ocorre em razão do fechamento de capacidades por pressão persistente de custos, associada a paradas mercadológicas e redução de estoques
“Mesmo a Europa, que teve um terceiro trimestre difícil, ainda não está no patamar que a gente gostaria, mas teve alguma melhora”, afirmou Nicolini. O diretor conta que a companhia já implementou o reajuste de US$ 20 por tonelada anunciado para a China em dezembro e segue em vias de concluir o reajuste de US$ 80 por tonelada na Europa.
Para Alexandre, o primeiro semestre de 2024 não apresenta circunstâncias que levariam a uma mudança significativa nas condições do mercado. No entanto, ele ressalta que “é preciso entender o que vai acontecer depois do ano novo chinês, que cai em meados de fevereiro”.
Tendo em vista a oferta adicional de celulose com o start-up do Projeto Cerrado, previsto para o segundo trimestre do próximo ano, os preços podem sofrer pressão em meados do quarto trimestre.
“Vamos entrar 2024 com nível de preço médio melhor. Então, imagino um primeiro semestre de preços relativamente bons, melhores do que os vistos no terceiro trimestre”, concluiu o executivo.