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MS lidera geração de empregos no setor florestal brasileiro

Com a instalação de novas fábricas de celulose, o estado é destaque na área de florestas plantadas no Brasil, com um saldo de 288 posições

De acordo com relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Mato Grosso do Sul é líder na geração de empregos no setor de florestas plantadas no Brasil.

Entre admissões e demissões no setor de celulose, o estado registrou saldo de 288 vagas, posicionando-se em quarto lugar no ranking de estoque de empregos no setor – qualquer relação empregatícia mantida com o empregador durante o ano-base

Com a chegada de novos projetos de celulose e a instalação de novas capacidades, como o Projeto Cerrado da Suzano, que deve ser concluído até o final deste mês em Ribas do Rio Pardo e o Projeto Sucuriú da Arauco, que já recebeu a Licença de Instalação no município de Inocência, o Mato Grosso do Sul tem se destacado no setor florestal e deve continuar impulsionando o crescimento de florestas plantadas no país, bem como a geração de empregos no setor.

“Na análise de empregos do setor florestal, Mato Grosso do Sul apresenta o maior saldo de empregos gerados em abril, com 288 novas vagas, comparado aos demais estados brasileiros. E quanto ao estoque total de emprego no setor florestal, MS se encontra na quarta colocação nacional com 15.006 postos de empregos. Esses números é um reflexo da economia do estado aquecida, com atração de novos investimentos, em especial com a produção de papel e celulose”, explicou Jean Américo, analista econômico da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

As novas fábricas de celulose em MS demandarão maiores áreas de cultivos, impactando diretamente na geração de empregos no estado, não apenas no setor florestal, mas também na área industrial.

O relatório do CAGED também apontou uma retração nos empregos no setor agropecuário, que fechou o mês de abril com saldo negativo. “Boa parte dos desligamentos realizados no mês, foram feitos pela produção de lavouras temporárias. Associado a esse mesmo período, no estado ocorre a finalização da colheita de grãos, como a soja. Outro aspecto importante, é que nesta safra 2023/2024, ocorreu uma quebra de 17% na produção de soja e a expectativa é que na safra de milho a queda seja de 19%. Essas reduções de produção de grãos no estado, impactam na manutenção de empregos em MS”, explicou Américo.

Fonte
G1
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