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MST invade três áreas produtivas da Suzano na Bahia

A companhia afirma que esses atos “violam o direito à propriedade privada e estão sujeitos à adoção de medidas judiciais para reintegrar a posse dessas áreas”

A Suzano confirmou que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiu três áreas produtivas da companhia nos municípios de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas, na Bahia. A companhia tem recebido apoio de diversas entidades, que emitiram notas de repúdio contra a ação.

Para a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, “o ato ignora preceitos constitucionais e prejudica a geração de emprego e renda na região”.

Em nota, o movimento que conta com mais de 340 empresas, organizações da sociedade civil, setor financeiro e academia declarou: “Os enormes desafios fundiários existentes no Brasil não devem ser enfrentados a partir de ações ilegais que impactam propriedades produtivas ou comprometem empreendimentos econômicos que geram empregos e mobilizam a economia local e nacional. A ocupação de imóveis que cumprem esta função social não pode ser aceita em hipótese alguma”.

Já a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), apontou que, “além do flagrante desrespeito à legislação, as ações, ao invés de promoverem justiça social, acarretam prejuízos econômicos e sociais, pondo em risco empregos e renda”.

“A Ibá e suas associadas têm plena confiança no sistema judicial brasileiro. Nesse sentido, espera-se a pronta reversão dessa situação criada. Ademais, o governo baiano também tem tradição de saber promover a pacífica restauração da indispensável harmonia social que serve de base, por meio do diálogo construtivo, para o verdadeiro desenvolvimento social e econômico”, informou a entidade, em nota assinada por seu presidente-executivo, Paulo Hartung.

A Suzano, por sua vez, disse em nota que cumpre integramente as regras ambientais e trabalhistas aplicáveis às áreas em que opera e, naquela região da Bahia, gera aproximadamente 7 mil empregos diretos, mais de 20 mil postos de trabalho indiretos e beneficia cerca de 37 mil pessoas pelo efeito renda.

A companhia aponta, ainda, que já alcançou mais de 52 mil pessoas na região, direta e indiretamente, por meio de projetos sociais, programas e outras iniciativas. “Tais atos violam o direito à propriedade privada e estão sujeitos à adoção de medidas judiciais para reintegrar a posse dessas áreas”, informou.

Fonte
Valor Econômico
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