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“Não podemos ser expectadores na questão ambiental”, diz Schalka

Para o presidente da Suzano, é necessário oferecer soluções sustentáveis para uma relação mais equilibrada entre progresso econômico e meio ambiente

Para Walter Schalka, presidente da Suzano, a inovabilidade – a inovação a serviço da sustentabilidade – segue sendo o norte das ações da companhia, agregando valor ao seu propósito de renovar a vida a partir da árvore.

“É nossa responsabilidade agir, nós não podemos ser expectadores na questão ambiental, nós temos que ser protagonistas”, afirmou o CEO.

Com essa estratégia, além da produção de celulose, a Suzano tem gerado outras oportunidades de negócios com base no setor florestal – seja com as florestas plantadas para uso da matéria-prima ou com as florestas “de pé”. “Da árvore, nós produzimos celulose, energia e sequestramos carbono”, citou Schalka.

O executivo indica, ainda, que há mais oportunidades a serem exploradas. “Nós estamos investindo para, a partir da fibra da árvore, produzir têxteis, além do bio óleo, para substituir os combustíveis fósseis”, explicou Walter.

O presidente da maior produtora de celulose de eucalipto do mundo falou também sobre a importância de oferecer soluções sustentáveis para uma relação mais equilibrada entre progresso econômico e meio ambiente. “Por meio da bioeconomia é possível melhor aproveitar os recursos do planeta, minimizar danos, buscar o desenvolvimento sustentável e movimentar a economia”, afirmou o executivo.

Além disso, Schalka demonstrou preocupação com as mudanças climáticas e o desmatamento ilegal. “Estamos próximos de uma crise climática global e temos que endereçar esse problema a oito bilhões de pessoas. O Brasil tem participação relevante nisso, na preservação da Amazônia, que é tão fundamental para o mundo”, declarou Walter.

Para o CEO, é necessário trazer créditos de carbono para as comunidades locais da região, o que, segundo Schalka, geraria US$ 10 bilhões ao ano para resolver os problemas sociais da população que está envolvida no desmatamento ilegal.

Conforme o dirigente da companhia, é importante conduzir os negócios pensando também no futuro. “Não existe bioeconomia sem bioconsumidor. Temos um legado importante a deixar para nossos filhos e netos, que é um mundo melhor”, disse Schalka.

“A Suzano se colocou na responsabilidade de trabalhar nessa questão de bioeconomia de um lado, mas também trabalhar na educação do consumidor, para que sejamos bioconsumidores”, acrescentou o executivo.

Fonte
Estadão
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