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Novas capacidades devem impulsionar liderança de MS na produção de celulose

Com capacidade instalada para processar 8 milhões de toneladas de fibras por ano, o estado alcança o patamar de um dos maiores produtores mundiais, e ocuparia a 11ª primeira posição, caso fosse um país

O estado de Mato Grosso do Sul está em grande evidência em relação ao setor de celulose, sendo o segundo maior produtor da commodity – atrás apenas da Bahia –, embora seja o maior exportador nacional.

Com capacidade instalada para processar 8 milhões de toneladas de fibras por ano, o estado alcança o patamar de um dos maiores produtores mundiais, e ocuparia a 11ª primeira posição, caso fosse um país. Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com três linhas industriais em operação – duas da Suzano e uma da Eldorado, ambas no município de Três Lagoas.

NOVAS CAPACIDADES

Estima-se que nos próximos seis anos o cenário mude e o estado alcance a liderança isolada na produção da commodity no país, impulsionado por novas capacidades, como a nova planta da Suzano em Ribas do Rio Pardo, com capacidade de 2,5 milhões de toneladas, que deve entrar em operação em 2024.

Outro player também já anunciou uma nova fábrica no estado – a chilena Arauco. Com investimento de R$ 15 bilhões, a nova unidade deve entrar em operação em 2028, com capacidade de 3,7 milhões de toneladas, localizada no município de Inocência.

Esses projetos transformam também a realidade das cidades do entorno, exigindo planejamento e parceria com o poder público, a fim de oferecer infraestrutura para a população que virá a se beneficiar do desenvolvimento proporcionado pela abertura de milhares de oportunidades de emprego.

Conforme dados da Semagro, o setor de base florestal de Mato Grosso do Sul é responsável por gerar 27,2 mil empregos, sendo 14.901 diretos e 12.312 indiretos. Em 2021, o segmento gerou 6.266 empregos a mais em relação a 2020. O crescimento de postos de trabalho deve continuar nos próximos anos.

Segundo levantamento feito pela Arauco, com os dois projetos, o estado deve mais que duplicar sua produção no médio prazo, passando das 10 milhões de toneladas anuais, e com potencial de avançar ainda mais, já que haveria condições favoráveis, como solo, clima e disponibilidade de áreas para a implantação de novas linhas pelas empresas já instaladas.

Outras empresas, como a Bracell, também marcam presença no estado, no entanto, apenas como detentora de áreas de florestas plantadas que abastecem suas plantas em outros estados.

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Perfil News
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