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Portocel iniciará movimentação de fertilizantes no Espírito Santo

A operação reforça o processo de diversificação do Portocel, terminal cujos acionistas são a Suzano e a Cenibra

Com investimentos na ordem de R$ 65 milhões e previsão de gerar 90 empregos diretos, além de cerca de 300 outros indiretos, a Adufértil passará a utilizar o Portocel para importação e manuseio de fertilizantes no Brasil. Entre seus clientes está a Suzano, líder mundial na produção de bioprodutos derivados do eucalipto, e outros players do segmento.

A operação reforça o processo de diversificação do Portocel, terminal cujos acionistas são a Suzano e a Cenibra. O porto é reconhecido pela excelência na movimentação de produtos florestais e vem diversificando sua atuação, operando cargas como rochas ornamentais, produtos siderúrgicos, equipamentos de grande porte destinados à indústria do petróleo, entre outras. Em conjunto com a Adufértil, o terminal passará a operar fertilizantes, uma das principais commodities do país.

A expectativa é movimentar pelo Portocel entre 120 mil e 180 mil toneladas/ano de fertilizantes, com potencial de ampliação. A operação vai envolver uma ampla cadeia logística, gerando empregos indiretos para profissionais como motoristas, trabalhadores portuários, agentes e apoio marítimo.

A Adufértil vai instalar uma misturadora em uma área de aproximadamente 90 mil m2, mapeada para expansão das operações em Portocel, e próxima à fábrica da Suzano, em Aracruz. A incorporação de aproximadamente 300 mil m2 de área contígua ao porto – ampliando em 60% a área disponível – é parte da estratégia do terminal para incrementar as opções de armazenagem e movimentações, fortalecendo a atratividade para operação de novas cargas.

“A nova operação com fertilizantes reforça o nosso posicionamento como um porto multipropósito e aumenta nosso share de atuação no segmento, além de contribuir para fortalecer o município de Aracruz como um hub logístico importante no Espírito Santo e no Brasil. Contando ainda com o diferencial dos benefícios promovidos pela Sudene e outros incentivos, que são um atrativo a mais para os novos negócios na região”, salienta Alexandre Billot Mori, gerente executivo de Operações do Portocel, que também é presidente da Associação Movimento Empresarial de Aracruz e Região (Amear).

Para a Suzano, trata-se de uma operação estratégica, considerando que a empresa planta 1,2 milhão de árvores por dia em diferentes operações no Brasil. “Através do projeto da misturadora, conseguiremos diminuir nosso raio de abastecimento de fertilizantes, gerando valor a toda a cadeia de abastecimento nos âmbitos econômico, social e ambiental, contribuindo, ainda, para desenvolver a comunidade local e potencializar nosso compromisso com as práticas de ESG, por meio das reduções de emissões”, pontua Viviane Danemberg Gomes Lichtenstein, gerente executiva de Suprimentos da Suzano. Ela acrescenta que projetos como esse mostram a importância do fomento de parcerias estratégias como forma de proporcionar soluções disruptivas e perenes na cadeia de suprimentos.

O gerente executivo de Operações Florestais da Suzano, Carlos Alberto Nassur, salienta que a cadeia logística reforçará a competitividade da operação, pela integração e proximidade entre porto e fábrica. “Boa parte do fertilizante que utilizamos em nossos plantios florestais passará a chegar pelo Portocel, o que contribui para fortalecer o nosso porto e, sobretudo, a economia de Aracruz e do Espírito Santo, por meio da geração de tributos, trabalho e renda”, destaca.

“Projeto cautelosamente desenhado por Suzano, Portocel e Adufértil, a iniciativa demonstra não só o interesse e total confiança dos principais players do setor, mas também os esforços para, cada vez mais, aprimorarmos a cadeia produtiva de celulose”, diz Douglas Fontanini, CEO da Adufértil, acrescentando que a empresa é parceira da Suzano no fornecimento de fertilizantes para os plantios florestais desde 1998 e se provou comprometida com os valores da companhia.

A operação da Adufértil tem previsão de ser iniciada em 2026, após conclusão das obras da misturadora, e vislumbra abrir novas fronteiras logísticas para movimentação de fertilizantes para atender o Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia.

Fonte
Suzano
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