Recentemente, a Eldorado Brasil Celulose colocou em prática – para os mais de 3 mil trabalhadores de sua área florestal – o seu sistema “Prato no Ponto”. Com ele é possível, diariamente, a escolha entre até 10 opções de cardápio nutritivo que podem chegar à mesa do colaborador, onde quer que esteja, na temperatura ideal para o consumo.
O projeto surgiu com o objetivo de responder a uma série de questões que envolvem a alimentação de trabalhadores (as) no campo, como por exemplo:
- Como entregar uma experiência mais personalizada a esses colaboradores?
- Como manter as propriedades nutritivas desses alimentos desde a cozinha até as mais longínquas bases avançadas de trabalho?
- Como, ao mesmo tempo, diminuir custos, elevando o padrão de qualidade dessa alimentação?
Além dessas, outras questões também colaboraram para que a Eldorado investisse recursos e tempo na criação de uma nova logística de alimentação, que resultaram no “Prato no Ponto”, que tem pilares sólidos de Inovação, Tecnologia, Valorização de Pessoas e Sustentabilidade.
O projeto tornou-se possível graças a um processo que envolve ultracongelamento dos alimentos e posterior aquecimento com controle de temperatura – tecnologias que possibilitaram à companhia um avanço importante na qualidade e modelo de serviço alimentar para os seus colaboradores. A cozinha principal da Eldorado para a realização desta operação fica em Selvíria, no Mato Grosso do Sul e tem capacidade de produzir mais de 50 mil refeições por mês.
Graças a essa revolução estrutural, a Eldorado criou uma operação que congela as bandejas e as descongela no local da entrega sem que esses alimentos percam suas características, sua textura e, principalmente, seus nutrientes. As bandejas têm vedação especial e compartimentos separados para os alimentos.
Para transportar e aquecer o alimento, foi desenvolvida a EldBox, uma caixa que armazena até 40 refeições de uma vez, de acordo com o tamanho das equipes no campo. O cardápio vai do tradicional churrasco ao peixe ao molho de limão e strogonoff com batata palha, além de opções vegetarianas.
“O Prato no Ponto é mais um projeto com o DNA inovador da Eldorado, que já liderou processos transformadores para o setor, tendo como base a tecnologia e, agora, com um tema que coloca a qualidade de vida das nossas pessoas no centro da estratégia”, explicou Carlos Justo, gerente geral de operações florestais da Eldorado Brasil.
“Neste projeto conseguimos agregar uma série de vertentes que podem ser incluídas nas boas práticas ESG da companhia, já que, ambientalmente, essa nova logística evita o desperdício de produtos e alimentos e recicla as embalagens utilizadas”, complementou o executivo.
MUDANÇAS COM O PRATO NO PONTO
Antes do “Prato no Ponto”, a Eldorado preparava diariamente duas toneladas de comida, servidas à moda antiga, em marmitas de alumínio. Ao terminar o porcionamento nas marmitas, a empresa sempre se deparava com sobras nas panelas. Esse desperdício é inerente ao processo tradicional. Ademais, um dos grandes problemas desse tipo de logística, principalmente quando as marmitas precisam ser levadas por grandes distâncias – e em estradas de terra –, é que os pratos chegam ao destino com os alimentos misturados uns aos outros. Outro ponto de observação é que o acondicionamento tradicional impede um cardápio variado, pois certos ingredientes perdem suas propriedades originais mediante condições de armazenagem e distribuição.
Segundo a companhia, o novo sistema é, na verdade, uma engenharia alimentar 100% revolucionária, na qual está aplicada tecnologia desde a seleção dos alimentos, até o preparo e a hora de servir.
Para garantir que tudo funcione perfeitamente, foi criado um aplicativo de celular por meio do qual os líderes de área transmitem os pedidos dos colaboradores diretamente para a cozinha – que faz a separação das bandejas e as despacha para o local indicado todos os dias.
As refeições têm 800 gramas cada e correspondem a 40% do valor energético total, conforme recomendado pelo MTE no PAT. Ainda segundo a empresa, elas vêm fazendo bastante sucesso entre o pessoal da Florestal da Eldorado, onde 96% aprovaram a mudança e afirmam que o dia a dia no campo ficou muito mais saboroso.
“Estamos convictos de que essa inovação definirá um novo padrão para o setor no Brasil e no mundo, elevando o nível de qualidade de vida dos trabalhadores das áreas rurais”, afirmou Justo.