Prefeitos atuam em conjunto para levar situação da Jari Celulose à bancada parlamentar amapense
Segundo a deputada estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Alliny Serrão, há funcionários que não são pagos há sete anos por seu trabalho
De acordo com Alliny Serrão, deputada estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), os problemas econômicos e sociais seguem crescendo no Vale do Jari, em razão da crise gerada pela empresa Jari Celulose.
Nesse sentido, segundo Alliny, os prefeitos dos municípios de Laranjal do Jari, Vitória do Jari e Almeirim (PA) estão atuando em conjunto para levar à bancada parlamentar amapaense, em Brasília, relatos da crítica situação social e econômica em que se encontra a região. “Há funcionários que há mais de sete anos não recebem pelos seus trabalhos; três mil deles foram desligados da empresa”, contou a parlamentar.
Há tempos a empresa passa por uma situação que ora aponta para um pedido de recuperação judicial ora promete uma retomada de sua industrialização. Enquanto nada é decidido, os trabalhadores sofrem as consequências, o que instaurou grandes transtornos no Vale do Jari.
Recentemente, representantes do governo do Amapá e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participaram de uma reunião para discutir a situação da Jari Celulose. O BNDES é o principal credor da fábrica e, segundo o presidente, a assessoria técnica do banco sabe da situação, e vem pensando alternativas dentro dos limites da legislação.