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Produção de celulose no Brasil cai 4,3% no segundo trimestre

Segundo dados da Ibá, o setor produziu 5,84 milhões de toneladas de celulose no período

No segundo trimestre de 2023, a produção de celulose no Brasil caiu 4,3%, para 5,84 milhões de toneladas. O resultado se deve à concentração de paradas para manutenção em fábricas do setor e à estratégia de grandes produtoras, como a Suzano, que diminuiu o ritmo de suas operações devido ao baixo preço da celulose, segundo levantamento da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

De acordo com os dados da Ibá, no acumulado do primeiro semestre do ano, a produção nacional da matéria-prima foi 0,9% menor, com 11,96 milhões de toneladas de celulose.

As exportações de celulose também registram queda de 8,4% no segundo trimestre, para 4,41 milhões de toneladas. Já no acumulado do primeiro semestre, aumentaram 1,5%, para 9,14 milhões de toneladas.

Segundo a Ibá, no período analisado, com o aumento dos embarques para a China, o país asiático continuou sendo o principal destino das exportações de celulose brasileira, chegando a US$ 1,8 bilhão negociados nos primeiros seis meses do ano, seguido pela Europa, com US$ 1 bilhão. Já o papel, segue tendo a América Latina como principal compradora do Brasil e somou US$ 824 milhões no nas negociações do produto.

PRODUÇÃO DE PAPEL

Seguindo a queda registrada na produção de celulose, a fabricação de papel caiu 2,2%, alcançando 2,66 milhões de toneladas de abril a junho. As vendas internas também recuaram 6,2% no período, para 1,28 milhão de toneladas.

No acumulado do semestre, a queda na produção de papel foi de 2,1%, para 5,32 milhões de toneladas e de 4,7% nas vendas internas, para 2,58 milhões de toneladas. Já as exportações registraram queda ainda mais expressiva, de 21,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior, com 1,06 milhão de toneladas.

“O setor de árvores cultivadas se consolidou como um fornecedor de primeira hora das maiores economias do planeta. Essa posição privilegiada está diretamente associada à oferta de bioprodutos pelo setor que são renováveis, recicláveis e biodegradáveis”, disse em nota o embaixador José Carlos da Fonseca Jr., diretor executivo da Ibá.

Fonte
Valor Econômico
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