Projeto Cerrado: estrutura metálica da Caldeira de Recuperação é concluída
Com o içamento da peça chamada de “balão de vapor”, um dos equipamentos essenciais do projeto e o mais pesado, a Suzano avança na construção da nova fábrica
A Suzano cumpriu uma importante etapa na construção de sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS), o Projeto Cerrado, ao concluir a montagem da estrutura metálica da Caldeira de Recuperação, com o içamento da peça chamada de “balão de vapor” da caldeira, na última semana.
Também chamado pelos engenheiros de “tubulão da caldeira”, esse é considerado um dos equipamentos essenciais do projeto, responsável por concentrar todo o vapor gerado na Caldeira de Recuperação e encaminhá-lo ao processo de geração de energia elétrica da unidade. O “balão” é a peça mais pesada de toda a montagem da fábrica, pesando 312 toneladas.
“Concluímos uma etapa muito importante da construção da fábrica, a Caldeira de Recuperação, que é o coração de uma fábrica de celulose. O trabalho dedicado de nossos colaboradores(as) e parceiras contratadas, atuando sempre juntos e pelo todo, é o motivo de termos tido sucesso na finalização desta fase sem contratempos. Estamos muito motivados com o avanço na direção correta e com tranquilidade para a sequência da construção da fábrica”, afirmou Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.
Fabricada em Shangai, na China, a peça possui quase trinta metros de comprimento, o equivalente a oito carros compactos enfileirados, e precisou de 99 dias para ser transportada desde o local de fabricação até Ribas do Rio Pardo, considerando as etapas marítima e terrestre. Dentro do canteiro de obras, a instalação exigiu o trabalho simultâneo de dois guindastes gigantescos, com capacidade para levantar 750 toneladas cada um, que içaram o “balão” a 95 metros de altura com segurança.
Com toda a estrutura metálica de 9 mil toneladas finalizada e o “balão de vapor” instalado, inicia-se agora a fase da montagem dos equipamentos internos da Caldeira de Recuperação, como dutos, fornalhas e lavador de gases. Estrutura essencial de uma fábrica de celulose, a função da caldeira é recuperar químicos utilizados no processo de produção e gerar vapor, que é transformado em eletricidade.
“A instalação do ‘balão da caldeira’, como parte da construção da fábrica, é fundamental para a entrega de um projeto competitivo em que buscamos unir a economia de energia e o melhor aproveitamento de recursos com processos produtivos mais eficientes e ecologicamente sustentáveis. Por meio deste projeto, vamos gerar energia a partir de uma fonte renovável, a biomassa, e isso está em linha com o nosso propósito de ‘renovar a vida a partir da árvore’ e contribuir para um futuro sustentável para o planeta, seja pela retirada de carbono da atmosfera por meio das nossas florestas ou pela geração de energia limpa”, acrescentou Maurício Miranda.
Toda a energia consumida na nova unidade industrial da será gerada na própria fábrica, por meio de biomassa proveniente de cascas do eucalipto e biomassa líquida resultante do processo industrial. Além de gerar e consumir a própria energia, a nova unidade vai gerar um excedente de 180 MWH, que será vendido ao sistema elétrico nacional.