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Projeto Cerrado movimenta economia e geração de empregos em Ribas do Rio Pardo

No pico das obras, previsto para abril de 2023, espera-se a geração de cerca de dez mil empregos diretos na nova fábrica de celulose

Com o avanço das obras da Suzano para a construção de uma nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS), é possível notar a mudança no município de pouco mais de 20 mil habitantes. Como o empreendimento tem gerado milhares de novos empregos, nota-se um maior trânsito de caminhões na rodovia BR-262, novos imóveis estão sendo desenvolvidos, lojas cheias no comércio, além de diversos alojamentos e hotéis margeando a estrada.

Esse cenário acontece com o Projeto Cerrado, um dos maiores investimentos privados em curso no país, que conta com um aporte total estimado em R$ 19,3 bilhões. No pico das obras, previsto para abril de 2023, espera-se a geração de cerca de dez mil empregos diretos na nova fábrica de celulose. Hoje em dia, cerca de seis mil trabalhadores atuam no empreendimento.

Prevista para começar as operações no segundo semestre de 2024, a nova unidade será a mais competitiva da Suzano, além de ser a mais verde do setor. A unidade produzirá 2,55 milhões de toneladas de celulose de fibra curta por ano, gerando 3 mil empregos, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

UNIDADE EM RIBAS DO RIO PARDO FOCARÁ NA SUSTENTABILIDADE

Conforme explica Aires Galhardo, diretor executivo Industrial de Celulose, Engenharia e Energia da Suzano, o raio médio estrutural da base florestal que abastecerá a unidade é de apenas 65 km, inferior ao raio médio atual da empresa, de aproximadamente 220 km. A logística inbound da unidade contará com 50% das operações feitas por veículos hexatrem, o que garante menores custos e emissão reduzida de gases de efeito estufa na atmosfera. O projeto também prevê o uso de equipamentos de última geração que são referência mundial em competitividade e sustentabilidade.

Nesse sentido, a unidade adotará a gaseificação da biomassa para substituição de combustível fóssil nos fornos de cal, um novo marco da Suzano em ecoeficiência. Como resultado, a empresa terá um excedente de aproximadamente 180 megawatts médios, energia que será exportada para a rede e que é suficiente para abastecer uma cidade com 2,3 milhões de habitantes por um mês.

O Projeto Cerrado também contempla o uso eficiente da água na nova unidade, uma vez que 85% do volume captado no Rio Pardo será tratado no processo produtivo, antes de ser devolvido ao meio ambiente.

Fonte
Petrosolgas
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