O estado de Mato Grosso do Sul projeta um cenário positivo para a silvicultura em 2025, com 1,6 milhão de hectares de florestas plantadas. No entanto, o desenvolvimento do setor dependerá de avanços em logística, infraestrutura e capacitação de mão de obra. Os desafios foram debatidos durante uma reunião técnica e assembleia da Reflore-MS, realizada nesta terça-feira, 3, no Novotel.
O evento contou com a presença do secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, e do secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta.
Segundo Verruck, 2024 foi um ano positivo para o setor florestal. “Foi o ano que inauguramos a Suzano, que está operando, mas será oficialmente apresentada esta semana, além da confirmação da Arauco e a vinda da Bracell. Tudo isso elevou o status do Estado que é conhecido a nível mundial como o polo da celulose. Onde nós vamos hoje, todo mundo sabe o que é o setor florestal de Mato Grosso do Sul”, destacou.
Ele também ressaltou os desafios decorrentes do desenvolvimento florestal no Estado. “Por isso estamos trabalhando na melhoria da logística com as estradas, a retomada da ferrovia, infraestrutura, questão social nas cidades, e principalmente buscando suprir a demanda pela qualificação de mão de obra”, acrescentou.
REPOSIÇÃO FLORESTAL EM PAUTA
Outro tema abordado no evento foi a reposição florestal, questionada pelos associados da Reflore-MS. O secretário-executivo Rogério Beretta explicou que a Semadesc está regulamentando uma lei específica para esse aspecto. “Ficamos encarregados de fazer a gestão, concessão e para isso estamos desenvolvendo um sistema informatizado que esperamos que esteja em operação a partir do próximo ano”, afirmou.