Software auxilia a movimentação de mais de 85% da celulose exportada em Santos
O projeto realizado por uma startup já atua nos terminais das duas maiores produtoras da commodity no país
Com objetivo de trazer mais agilidade à operação logística nos terminais de celulose, a startup Hexagon.Pro desenvolveu um software que unifica a gestão da cadeia de exportação, a fim de diminuir os gargalos de produtividade e aumentar a capacidade de operação.
Lançado há menos de um ano, o projeto recebeu o aporte inicial de R$ 2,5 milhões em rodada pré-seed, e hoje atua nos terminais das duas maiores produtoras da commodity no país, sendo responsável por movimentar pouco mais de 85% da celulose exportada no porto de Santos (SP). A solução permite controlar desde o transporte, passando por armazenagem, planejamento e embarque no navio, contribuindo para aumentar o volume exportado.
Segundo Luiz Simões, CEO da startup, o software já movimentou mais de 6 milhões de toneladas de celulose, tendo operado o embarque de quatro navios simultaneamente. O objetivo é levar essa iniciativa para operar em terminais de outros estados – as negociações em andamento incluem Espírito Santo, Maranhão e Bahia.
“O objetivo é mostrar o potencial da ferramenta para todos os recintos alfandegados e não alfandegados que operam celulose, granel e carga solta”, explica Luiz.
O CTO da Hexagon.Pro, Leandro Duca, explicou que os benefícios do software podem ser observados em relação à tecnologia, segurança, agilidade e ganho de produtividade, podendo ter uma economia em mais de 20%. “Para um mercado regulado e cada vez mais competitivo, buscar produtividade com controle, gestão e inteligência é o caminho para atender uma demanda cada vez maior”, afirma Duca.
“Nós temos o privilégio de estar no país que mais exporta celulose no mundo. Isso é importante tanto para nós, quanto para os nossos clientes, que têm mais oportunidade no mercado. Investir em uma tecnologia que entrega controle, gestão e inteligência para toda a cadeia de exportação é o caminho para se manter no topo e suportar o crescimento”, conclui Simões.