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Suzano divulga novos avanços nas obras do Projeto Cerrado em maio

Em um novo boletim, a empresa falou sobre as tecnologias utilizadas nas esteiras de transporte de celulose, a limpeza a vapor da fábrica e o novo prédio administrativo da unidade

Recentemente, a Suzano divulgou um novo boletim do Projeto Cerrado, sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS), que deve ser concluída até o final deste mês.

No documento, é possível acompanhar detalhes sobre as tecnologias utilizadas nas esteiras de transporte de celulose, a limpeza a vapor e sua importância para a nova fábrica, além de conhecer o novo prédio administrativo da unidade.

Segundo o boletim, a nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo conta com esteiras de última geração para transportar os cavacos de eucalipto. Elas levam os cavacos após a picagem para a classificação no peneiramento e posterior estocagem nas pilhas de cavacos. Depois, elas vão alimentar o Digestor na linha de fibras, onde se inicia a transformação em celulose.

De acordo com a Suzano, toda essa área opera sob o conceito de indústria 4.0, com destaque para o FlowScanner, uma tecnologia pioneira na companhia. Esse sistema realiza a leitura e o escaneamento on-line da massa de cavacos, analisando a umidade e identificando qualquer resíduo que possa comprometer a qualidade do processo, o que garante a excelência da produção.

Com a importante função de garantir um abastecimento constante, as esteiras transportam cerca de 33 mil toneladas de cavacos por dia. Em caso de alguma interrupção no processo de picagem, cada pilha tem autonomia para abastecer a fábrica por quatro dias, garantindo mais eficiência.

Foto: Divulgação / Suzano

LIMPEZA DA NOVA FÁBRICA A VAPOR

Antes da nova fábrica de celulose iniciar suas operações, as tubulações recém-instaladas passam por uma limpeza a vapor, para garantir que nenhum resíduo da montagem atrapalhe o funcionamento dos equipamentos. Essa etapa é fundamental em obras industriais, especialmente para tubulações especiais. A técnica utilizada remove impurezas podendo atingir temperaturas entre 200°C e 450°C, dependendo do tipo de tubulação.

A limpeza a vapor é bastante eficaz, pois o vapor de água quente consegue alcançar até os menores espaços e dissolver a sujeira, garantindo uma limpeza completa e segura para as tubulações. Para evitar riscos, as tubulações são desconectadas dos equipamentos e dispositivos especiais de sopragem são instalados, direcionando o vapor para um local seguro, como uma canaleta ou até mesmo para a atmosfera.

Além disso, a Suzano também inaugurou o seu prédio de administração da nova fábrica. Conhecido como “Juntos e Misturados” (JM), a nova sede administrativa da unidade tem como principal objetivo unir todas as áreas em um só lugar. Para isso, a estrutura dispõe de um grande salão em que profissionais das áreas florestal, industrial, logística e outras áreas podem trabalhar sem divisões, facilitando a integração entre os diversos times que farão a fábrica funcionar.

O novo prédio conta com os principais sistemas de controle das operações da Suzano. Na operação industrial, o Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD), permite aos operadores ‘enxergar’ e ‘atuar’ em todos os equipamentos de todos os processos da unidade. Desse prédio também é possível monitorar todos os maquinários florestais e veículos de transporte de eucalipto, e de celulose, por meio da Central de Monitoramento de logística da fábrica.

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