Suzano divulga novos avanços nas obras do Projeto Cerrado
Por meio de um boletim divulgado nesta semana, a companhia apresentou a evolução nas obras do stacker e do digestor
Recentemente, a Suzano divulgou um novo boletim com avanços das obras do Projeto Cerrado, sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS), que deve ser concluída até junho de 2024.
Segundo o documento, foram registrados avanços em uma das estruturas mais importantes da grande área de Preparo de Cavacos, o stacker. Trata-se de uma enorme empilhadeira em formato circular, para onde os cavacos – pedaços de madeira de eucalipto já cortados para a produção de celulose – são transportados por meio de esteiras e “alimentam” a gigantesca pilha de cavacos que ficarão armazenados ao ar livre, podendo chegar a 40 mil toneladas.
O stacker da Suzano está sendo instalado em uma área circular de 117,3 metros de diâmetro que lembra uma batedeira gigante e possui uma coluna central de 24 metros de altura (equivalente a um prédio de oito andares), que ainda possui um braço raspador gigante, responsável pela recuperação do cavaco empilhado. O equipamento transporta os cavacos até o digestor, onde começa o ciclo de transformação da madeira em celulose.
Com 81 metros de altura e 15 metros de diâmetro, o digestor da nova fábrica – uma das estruturas mais importantes para a produção de celulose, pois remove a lignina da madeira, substância que dá a ela rigidez e impermeabilidade – também entrou em fase de finalização, de acordo com o boletim.
O digestor cozinha a madeira que é lançada em seu interior em forma de cavacos e misturada a produtos químicos, como licor branco (uma solução alcalina) e vapor, alcançando temperaturas acima de 150°C e altas pressões. Após o cozimento, a mistura resultante é transferida para outros equipamentos, como lavadores e peneiras, para separar a fibra de celulose da lignina e de outros resíduos.
Além disso, a Suzano também compartilhou que um sistema composto por uma torre de comunicação com 75 metros de altura, 136 antenas internas e 184 antenas externas espalhadas pelo site será responsável por tornar a nova fábrica 100% conectada, contando com o suporte de uma extensa rede de fibra óptica.
Dessa forma, quando somadas, todas as áreas e sistemas que utilizam fibra ótica na fábrica, essa rede alcança cerca de 180 quilômetros de extensão.
A operação ainda conta com interconectividade entre os sistemas com a Rede de TI, por meio de WiFi, circuito interno unificado com 458 câmeras e 82 telas de vídeo em formato de parede para monitoramento e controle das operações da fábrica.