A Suzano, maior produtora mundial de celulose a partir de eucalipto, e a Conservação Internacional (CI-Brasil) uniram forças para restaurar e conservar biomas brasileiros, focando na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. A parceria tem como objetivo promover a biodiversidade e o desenvolvimento socioeconômico em áreas estratégicas desses biomas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais.
A cooperação inclui a criação de um comitê conjunto para definir estratégias e mobilizar recursos públicos e privados. O objetivo é implementar ações de conservação e restauração com base em práticas científicas, acelerando e ampliando o impacto das iniciativas, tanto para o clima quanto para a biodiversidade.
COMPROMISSOS AMBIENTAIS
Entre os compromissos da Suzano está conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade até 2030, através da criação de corredores ecológicos. “Em 2020, assumimos o compromisso de conectar blocos de fragmentos de vegetação nativa remanescentes nos três biomas onde temos atuação, contribuindo para a reversão da perda histórica da biodiversidade em áreas prioritárias. Esse ambicioso compromisso vai além das nossas áreas, engajando outros atores do território nas agendas de restauração e conservação dos ecossistemas’’, disse Marina Negrisoli, diretora de Sustentabilidade da Suzano. “Unir esforços e parcerias com organizações que estão conectadas às nossas estratégias potencializa o impacto de nossas ações, apoiando positivamente a melhoria da qualidade de vida das pessoas e o combate à crise climática’’, acrescentou.
A CI-Brasil também estabelece uma meta ambiciosa: restaurar 500 mil hectares até 2030, colaborando com governos, sociedade civil e setor privado. “A colaboração entre CI-Brasil e Suzano busca endereçar as crises climática e de perda da biodiversidade por meio da geração de conhecimento e engajamento de atores chaves na promoção de iniciativas de restauração em regiões críticas”, explicou Mauricio Bianco, vice-presidente da CI-Brasil. “A restauração de paisagens, somada à conservação e manejo sustentável dos recursos naturais, representa pelo menos 30% das ações globais necessárias para evitar os cenários climáticos mais críticos, ao mesmo tempo que garante a conservação da biodiversidade, gera oportunidades de trabalho e ajuda a sociedade a se adaptar aos efeitos da crise climática que já estão ocorrendo”, complementou.
O acordo de cooperação foi formalizado em 10 de setembro, na sede da Suzano, em São Paulo. A parceria, de longo prazo, segue agora para a elaboração de um plano de trabalho que guiará as ações nos próximos cinco anos.