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Suzano e Sofidel anunciam o projeto “Juntos plantamos o futuro”

O projeto-piloto visa proteger a biodiversidade e apoiar as comunidades na região amazônica do Brasil, além de contribuir para a formação de um corredor ecológico de 2.210 quilômetros quadrados

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em parceria com uma das principais produtoras de tissue da Europa, a Sofidel, anunciou, nesta semana, o projeto “Juntos, nós plantamos o futuro – Desenvolvendo corredores de biodiversidade para um futuro mais sustentável”. Com três anos de duração, o projeto-piloto irá promover conservação e restauração ecológica, apoiando o desenvolvimento socioeconômico na região Amazônica do Brasil.

A iniciativa conta com o apoio e a implementação no local do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) e da Amazônia Onlus, organização italiana sem fins lucrativos que atua na proteção da floresta e da população da Amazônia.

Por meio da parceria, o investimento da Sofidel ampliará modelos de negócios sustentáveis que podem ser adotados pelas comunidades que habitam a região Amazônica, e, ao mesmo tempo, melhorar a segurança alimentar e a qualidade nutricional. Na primeira fase, a iniciativa ajudará a retirar 1.400 famílias da pobreza por meio de projetos de geração de renda, incluindo o aumento da produtividade agrícola, apicultura e cultivo e comercialização de espécies nativas, como o açaí e babaçu.

“Hoje, uma empresa comprometida com construir um futuro sustentável e criar valor para todos os stakeholders precisa garantir que seus fornecedores compartilhem a mesma visão e forma de operação. Cumprindo o ODS 17, temos o prazer de firmar parceria com a Suzano, um dos nossos maiores fornecedores, para fazer a diferença. Eles compartilham dos mesmos valores que os nossos, então foi natural fazer a nossa contribuição de unir forças para enfrentar as questões sociais e ambientais em uma das regiões mais pobres do Brasil”, afirma Andrea Piazzolla, diretor executivo de Suprimentos da Sofidel.

“Com décadas de experiência entregando mudanças positivas, acreditamos que a Suzano é o parceiro certo para trabalharmos juntos neste programa piloto para trazer benefícios concretos e um impacto positivo no mundo. Esperamos que nossos esforços criem um modelo replicável e escalonável para ajudar a tirar comunidades da pobreza de uma forma que melhore o ecossistema”, complementa o executivo.

Além disso, o projeto “Juntos, nós plantamos o futuro” irá contribuir com a formação de um importante corredor de biodiversidade para promover conectividade dentro de uma área de 2.210 quilômetros quadrados na região do Bioma amazônico de alto valor ecológico, que se estende entre os estados do Maranhão e do Pará. Isso será possível por meio da restauração de habitat natural aliada a sistemas agroflorestais sustentáveis, contribuindo para a meta de longo prazo da Suzano de criar corredores de biodiversidade que conectem meio milhão de hectares (5 mil quilômetros quadrados) –  área equivalente a mais de 700 mil campos de futebol –, de áreas prioritárias nos biomas Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado no Brasil até 2030.

“As empresas podem mudar o mundo para melhor, mas não conseguem sozinhas. Se trabalharmos juntos, podemos ampliar o nosso impacto. É por isso que estamos entusiasmados em fazer parceria com um de nossos maiores clientes, a Sofidel, para acelerar o promissor impacto inicial que vimos em nossos programas de sustentabilidade social e ambiental”, afirma Paulo José de Souza Chaer Borges, diretor funcional do escritório EMEA da Suzano.

“Ao capacitar financeiramente as comunidades que vivem em áreas de alto valor ecológico, podemos enfrentar a pobreza como a principal causa do desmatamento, ao mesmo tempo em que as incentivamos a proteger e restaurar os ecossistemas. Esperamos que esta colaboração comprove o poder do trabalho conjunto em toda a cadeia de suprimentos, para criar mudanças positivas”, ressalta Borges.

O corredor de biodiversidade beneficiará diversas espécies nativas na região impactadas pela fragmentação dos habitats, como a onça-pintada; o araçari-de-pescoço-vermelho; o tucano-de-bico-preto; a anta brasileira; o sagui-uma, o guariba-de-mãos-ruivas  e o cuxiú preto, dos quais muito são atualmente considerados ameaçados ou vulneráveis à extinção.

Fonte
Suzano Sofidel
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