Suzano exibe detalhes da nova unidade em Ribas do Rio Pardo (MS)
A nova fábrica deve atingir a capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano
A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, divulgou um vídeo mostrando as operações de sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS). A planta, que já está operando em ritmo acelerado, engloba atividades industriais, florestais e logísticas, conectando-se ao novo terminal intermodal de Inocência (MS), de onde a celulose é transportada por via ferroviária até os terminais da companhia no Porto de Santos (SP).
O vídeo proporciona uma visão ampla das estruturas da unidade, destacando operações florestais e industriais em pleno funcionamento. Entre as cenas apresentadas, é possível observar o Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD), responsável pelo gerenciamento de todos os equipamentos e processos da fábrica, além das atividades no viveiro de mudas e nas operações de plantio e colheita de eucalipto. O transporte das toras de madeira é feito por hexatrens, veículos com seis semirreboques, projetados para operar exclusivamente nas estradas da Suzano, passando por um processo de pré-lavagem para remover impurezas antes de serem encaminhadas ao pátio de madeiras.
Na fábrica, as toras são picadas em cinco linhas de processamento, produzindo cavacos que seguem para o armazenamento em pilhas ou silos de biomassa, ou diretamente para a linha de fibras, onde ocorre a separação da lignina e da celulose. Após o cozimento, a celulose passa por máquinas extratoras para remoção de água, é compactada em folhas e enfardada. Os fardos são transportados por caminhões até o terminal de Inocência, de onde seguem por trem para o Porto de Santos (SP), onde são carregados em navios para exportação.
A nova unidade faz parte do Projeto Cerrado, anunciado em maio de 2021, com um investimento de R$ 22,2 bilhões. A operação teve início em 21 de julho de 2024, e a planta deve atingir a produção de 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano quando estiver em plena capacidade. O projeto gerou cerca de 10 mil empregos diretos no pico da construção e emprega atualmente 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceirizados, nas áreas florestal e industrial, impulsionando a economia da região.
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