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Suzano inicia primeira operação industrial fora do Brasil

A unidade fabril, localizada na Finlândia, produzirá mil toneladas por ano de fibra têxtil sustentável, reciclável e biodegradável

A Suzano, maior produtora de celulose do mundo, em parceria com a startup finlandesa Spinnova, especialista em têxteis sustentáveis, abriu sua primeira fábrica em escala comercial da fibra Spinnova, desenvolvida a partir da madeira de eucaliptos cultivados de maneira sustentável.

Localizada na Finlândia, a fábrica é gerenciada pela Woodspin – joint venture com participações iguais entre a Spinnova e a Suzano – A primeira operação industrial da Suzano fora do Brasil recebeu investimentos totais de aproximadamente € 50 milhões deve produzir mil toneladas por ano de fibra têxtil sustentável, reciclável e totalmente biodegradável, segundo a companhia.

A Woodspin também informou que tem planos de abrir uma segunda unidade para atingir uma capacidade de produção anual de 1 milhão de toneladas da fibra têxtil até 2033.

Foto: Anton Sucksdorff

“Estamos trazendo para o mercado a fibra têxtil biodegradável inovadora da Spinnova, feita com o fornecimento, pela Suzano, de celulose de eucalipto de origem renovável. Ela tem um impacto ambiental consideravelmente baixo, oferecendo uma das poucas soluções genuinamente escaláveis para apoiar a produção sustentável”, explica Christian Orglmeister, diretor executivo de Novos Negócios da Suzano.

De acordo com Juha Salmela, CTO e cofundador da Spinnova, o processo de produção de fibra não utiliza nenhum tipo de produto químico nocivo ou dissolvente, além de não gerar resíduos ou microplásticos. A pegada de carbono é 74% menor durante o ciclo de vida e ela usa 99,5% menos água em comparação com a produção de algodão convencional. “O resultado é uma fibra têxtil natural, parecida com o algodão, que atende a exigências ambientais e de desempenho das marcas e dos consumidores”, afirma o executivo.

FABRICAÇÃO  SUSTENTÁVEL

Segundo a empresa, a fábrica é capaz de produzir fibra têxtil com emissão zero, e tem como único subproduto da produção de Spinnova o calor e, por isso, não precisa de uma licença ambiental para operar. Utilizando um sistema de recuperação de energia, o excesso de calor é reciclado, com estimativa de economizar 2,4 kg CO2 e por quilo de fibra produzida.

A fibra têxtil Spinnova é produzida a partir da celulose de árvores de eucaliptos certificadas e cultivadas de forma sustentável. “Toda a celulose é originária da Suzano, que tem uma política rígida de desmatamento zero e planta somente em terras que já estavam degradadas”, afirmou a companhia.

Fonte
Época Negócios SuzanoWoodspin
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Um Comentário

  1. Boa noite,não trabalho no ramo,mas trabalhei empax embalagens e celulose,atualmente sou acadêmico de Gestão Ambiental e Sanitária, tenho uma área de 20 alqueires de terra e tenho interesse em cultivo de Eucalipito ou Mogno Africano e tenho apreço pela área de celulose,

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