Suzano soma R$ 11,5 bilhões em receita no segundo trimestre
O lucro da empresa, no entanto, teve queda de 98%, para R$ 182 milhões
A Suzano registrou um crescimento de 17% na receita líquida no trimestre comparado ao ano anterior, somando R$ 11,5 bilhões. No entanto, houve uma queda de 98% no lucro líquido na comparação anual, para R$ 182 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, teve alta de 6%, para R$ 6,3 bilhões – o segundo semestre mais alto da companhia.
O resultado foi beneficiado pelo forte volume de vendas e alta de preços – no último ano, o valor médio líquido da celulose, em dólar, subiu 15% e o de papel, 31%.
A empresa registrou vendas de 2,66 milhões de toneladas de celulose e 324 mil toneladas de papéis no intervalo, alta de 5% e 10%, respectivamente, na comparação anual.
O caixa operacional subiu 2% ante o segundo trimestre de 2021, para R$ 5,1 bilhões. No acumulado entre julho de 2021 e junho de 2022, a geração de caixa operacional somou o valor recorde de R$ 19 bilhões.
Os resultados positivos da companhia são reflexo do aumento dos preços, maior volume de vendas e empenho da companhia em mitigar a pressão inflacionária de custos em virtude dos elevados preços de commodities.
“Os fortes resultados do segundo trimestre decorrem não apenas da alta de preços e da demanda positiva do mercado, mas também dos esforços das equipes da Suzano em todas as frentes de atuação para ampliar ainda mais nossa excelência operacional. A solidez financeira e o consistente desempenho operacional têm nos permitido ampliar nossa capacidade de gerar e compartilhar valor com nossos stakeholders”, declarou o presidente da Suzano, Walter Schalka.
INVESTIMENTOS
A gigante de celulose vai ampliar o valor a ser investido ao longo do ano, de R$ 13,6 bilhões para R$ 16,1 bilhões. Desse valor, R$ 7,3 bilhões continuam destinados ao Projeto Cerrado, que atualmente alcançou 21% de seu progresso físico.
Nos últimos meses, a Suzano anunciou diversos projetos e investimentos, como a Suzano Ventures, a nova fábrica de tissue no Espírito Santo, a aquisição de aditivos que aumentarão a competitividade estrutural de madeira, além do pagamento de dividendos e um novo programa de recompra de ações.
