A Suzano, líder global na produção de celulose e referência na fabricação de bioprodutos derivados do eucalipto, alcançou um marco importante no reaproveitamento de resíduos sólidos em sua unidade de Três Lagoas (MS). No primeiro semestre de 2024, a empresa conseguiu reaproveitar 99,7% dos resíduos gerados, transformando-os em insumos agrícolas. A Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da unidade produziu 36,7 mil toneladas de nutrientes, sendo 23,4 mil toneladas de corretivos de acidez do solo e 13,3 mil toneladas de fertilizantes orgânicos.
Fabrício Stange, gerente Executivo de Recuperação e Utilidades, destacou que essa iniciativa pioneira está alinhada ao compromisso da Suzano em reduzir a quantidade de resíduos destinados a aterros. “Tornar nossas operações cada vez mais sustentáveis faz parte do nosso dia a dia. Nossa equipe tem desenvolvido soluções alternativas para destinação dos resíduos sólidos possibilitando o reaproveitamento de praticamente 100% dos rejeitos gerados na unidade. Na Suzano, nós temos um direcionador de cultura que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e transformar resíduos em insumos agrícolas favorece as nossas florestas, os nossos negócios e, principalmente, o meio ambiente”, afirmou.
Os índices de resíduos destinados a aterros têm apresentado uma queda constante, com a média alcançando 0,19 kg/adt em maio deste ano, um dos menores registrados. “Na medida que encontramos alternativas para reaproveitamento dos resíduos, temos menor demanda para utilização dos nossos aterros. A produção de fertilizantes orgânicos e inorgânicos tem um papel de destaque neste processo de reaproveitamento. Além de gerar maior competitividade para a empresa, gera também ganhos ambientais e para a sociedade como um todo”, complementou Stange.
Para a fabricação de corretivos de solo, a Suzano utiliza resíduos industriais inorgânicos, como dregs e grits (subprodutos do processamento da celulose), além de lama de cal e cinzas de biomassa. Os adubos orgânicos, por sua vez, são compostos de lodos biológicos da Estação de Tratamento de Efluentes e cascas de eucalipto que, de outra forma, seriam descartadas. Parte da produção de corretivos é utilizada nas próprias florestas da Suzano, enquanto o restante é disponibilizado ao mercado agrícola por meio de parcerias.





