A Veracel adota várias iniciativas para ampliar a participação de profissionais mulheres e para o desenvolvimento de lideranças femininas. E as colaboradoras reconhecem a importância dessas ações para que mulheres ocupem as mais diversas posições na companhia.
“Já temos ótimos resultados de nossas várias frentes para ampliar a participação de mulheres no nosso quadro”, afirmou Renata Nahon, especialista em Diversidade Inclusão da gerência de Desenvolvimento Humano Organizacional da Veracel. “Isso reforça o compromisso firmado institucionalmente de promover oportunidades justas para todas as pessoas e de qualificação profissional no território para identidade de gênero, assim como para outros pilares de diversidade”, afirmou a especialista.
Uma das frentes de ação adotadas foi a oferta de qualificação profissional para o público feminino. Em parceria com a base local do SENAI (Serviço Nacional da Indústria), a Veracel desenvolveu dois cursos com foco na formação de colaboradoras: o de Operadoras de Máquinas Florestais – 100% das vagas foram oferecidas para mulheres -; e de Mecânicos e Mecânicas de Máquinas Florestais – com 30% das vagas para mulheres.
Neste mês, em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a empresa está lançando um programa piloto de desenvolvimento de lideranças femininas, com duração de um ano. Vão participar 25 colaboradoras, que terão acesso a uma ferramenta de autoconhecimento, sessões de workshops e sessões de coaching, em grupo e individuais. “Essa iniciativa é um grande investimento em busca da equidade de gênero em posições de gestão, por meio da preparação da liderança no médio prazo”, descreve Renata.
Além disso, de 10 de março a 10 de abril, o site de carreiras da companhia terá um espaço aberto para candidatas mulheres cadastrarem seus currículos para oportunidades futuras. “Essa iniciativa reforça a nossa pauta estratégica de ofertar oportunidades para todas as pessoas”, conta Renata.
“Buscamos tornar o nosso ambiente de trabalho cada vez mais diverso e inclusivo. Acreditamos que uma equipe diversa, com diferentes habilidades e capacidades, tem impacto positivo direto nos nossos resultados e na sustentabilidade do negócio. Pessoas diferentes trazem experiências e visões de mundos diferentes e tornam o ambiente rico de ideias. Isso é excelente para qualquer empresa”, considera Vanessa Pinto, hoje coordenadora de Comunicação da empresa, mas que ingressou na companhia, 12 anos atrás, como analista de Comunicação.
Jacilandia Silva Oliveira, motorista especializada na área de Inteligência Patrimonial há cerca de um ano, fala de sua experiência na Veracel, ocupando um cargo historicamente masculino. “Trabalho como motorista há 12 anos. Posso dizer, sem sombra de dúvida, que, na Veracel, sou uma pessoa igual aos colegas homens, nem melhor nem pior. É muito bom fazer parte de uma empresa que encara homens e mulheres com equidade. Eu me sinto privilegiada por ter conquistado meu espaço”, conta ela.
Ana Carolina Marinho Santos, analista de inteligência de suprimentos, relata: “O mercado, de modo geral, é, ainda, muito masculino. A maior parte dos meus colegas, nas empresas onde trabalhei, eram homens”, conta. Além disso, por fazer parte da comunidade LGBTQIA+, o desafio para Ana é ainda maior. “Tive líderes dentro da Veracel que me serviram como inspiração para me enxergar como capaz. Isso foi fundamental não apenas para entender o meu papel como funcionária da empresa, mas também como cidadã”, relata a analista.
DADOS DO SETOR FLORESTAL
O setor de árvores cultivadas ainda é predominantemente masculino, mas isso vem mudando. De acordo com dados do Panorama do Gênero no Setor Florestal 2021, pesquisa desenvolvida pela Rede Mulher Florestal — grupo multidisciplinar independente de mulheres do setor florestal, além de profissionais e estudantes da área — a divisão de gênero no setor florestal é de 81% de homens, havendo apenas 19% de mulheres.
Apesar de baixo, o índice mostra uma melhoria de aproximadamente sete pontos percentuais na representatividade feminina em relação ao levantamento anterior, realizado em 2020, quando foram registrados 87,3% de homens e 12,7% de mulheres. Os dados do levantamento demonstram também uma evolução no que se refere a posições de liderança: em posições de diretoria, o percentual identificado em 2021 foi de 16,4%, enquanto no ano anterior havia sido de 9,2%.