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Walter Schalka defende a precificação de carbono da floresta em pé ou da regeneração florestal

O presidente da Suzano aponta que a alternativa seria uma solução para o desmatamento ilegal da Amazônia, gerando renda estrutural para a população

Em entrevista ao Globo, o presidente da Suzano, Walter Schalka, avaliou a imagem do Brasil no que diz respeito ao meio ambiente, e apontou um problema crônico que o país deve se preocupar: a Amazônia.

“Tivemos redução do desmatamento da Amazônia em vários anos até 2012. E, a partir de 2013, começou a gradativamente subir esse número, que está da ordem de 14.000 quilômetros por ano de área desmatada”, indicou o executivo. 

Para Schalka, esses dados mostram um cenário inaceitável, tendo em vista que 97% desse desmatamento é ilegal. Buscando enfrentar esse problema, o presidente da maior produtora de celulose de eucalipto do mundo defende uma tese – a precificação de carbono da floresta em pé ou da regeneração florestal.

O intuito dessa alternativa é gerar renda estrutural para a população não desmatar, mas sim regenerar áreas degradadas, o que, segundo Walter “mudaria a equação de uma forma positiva”.

“O Brasil poderia ter o maior programa de regeneração florestal do mundo, gerando emprego e renda, e pago pelo hemisfério norte pelo carbono, preservado, sequestrado ou fixado na nova área”, conclui o executivo.

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