A WestRock iniciou um plantio inédito no país, utilizando pinus taeda derivados de clones de alta produtividade. A iniciativa se dá em escala operacional, em áreas onde a produção de madeira por hectare pode chegar a ser 80% acima da média, com maior teor de celulose e sequestro de carbono, entre outros ganhos.
Esta estratégia inovadora possibilita o acesso a volumes adicionais de fibra, sem a necessidade de aumentar a área de plantio, já que a multinacional, assim como outros produtores internacionais de papel e celulose instalados no Brasil, enfrenta restrições de compra de terras, dificultando a expansão de sua base florestal.
No entanto, o melhoramento genético de árvores de pinus taeda possibilitou ganhos relevantes de sustentabilidade, custos e produtividade. Segundo o diretor de Negócios Florestais da WestRock Brasil, Heuzer Saraiva Guimarães “qualquer efeito positivo na floresta gera efeito cumulativo em toda a cadeia de produção e em sustentabilidade”.
O executivo aponta que a mais recente conquista da companhia é resultado de mais de seis décadas de trabalho no desenvolvimento de florestas altamente produtivas, com base na diversidade, para selecionar materiais genéticos mais adaptados às regiões em que possui florestas – Paraná e Santa Catarina.
Atualmente, a WestRock possui 54 mil hectares próprios no país, parte plantada com eucalipto e pinus, enquanto 42% são referentes a áreas de preservação. Em 2021, foram 343 hectares plantados com mudas clonais, mais resistentes a pragas e com crescimento mais rápido.
A partir do ano passado, implementou localmente a escala de plantio clonal de famílias de irmãos completos de pinus taeda. De acordo com o especialista, o próximo passo é selecionar os melhores “indivíduos” da melhor família, e, então, o melhor dos melhores e cloná-lo. “Vamos obter maior produtividade no sentido amplo, desde o momento em que estabelecemos a floresta”, conclui Guimarães.
Show…. muito top a matéria.