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Exportação de papel e celulose no Terminal de Contêineres de Paranaguá alcança nova máxima para o primeiro trimestre

Volume cresceu 116% em relação ao mesmo período do ano anterior; projeto logístico intermodal KBT também registra recorde de movimentação

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, no Paraná, registrou um novo recorde na exportação de papel e celulose para o primeiro trimestre de 2024. No total, 21.624 TEUs (medida de 20 pés de comprimento de contêiner) do produto foram escoadas pelo terminal de janeiro a março deste ano. O montante é equivalente a 289.106 toneladas e representa um volume 116% superior aos 10.003 TEUs movimentados no mesmo período de 2023.

“O segmento de papel e celulose está entre os principais movimentados pela TCP. A nossa expectativa é positiva com relação à performance no fluxo de exportação uma vez que a demanda segue aquecida, principalmente pela normalização no nível dos estoques e pelo aumento do preço do produto no mercado externo”, afirmou Giovanni Guidolim, gerente Comercial, de Logística e de Atendimento da TCP.

Segundo a empresa, o aumento expressivo na exportação do produto vem acompanhado de um novo recorde de produtividade no KBT, projeto logístico intermodal que conecta o terminal de contêineres ao lado da fábrica da empresa de papel e celulose Klabin, em Ortigueira (PR), até o Terminal de Contêineres de Paranaguá por meio de ferrovia operada pela Brado Logística.

Inaugurado em setembro de 2021, a operação de contêineres pelo KBT vem aumentando ano após ano, e alcançou um novo recorde de produtividade já no primeiro trimestre de 2024, período em que 16.152 TEUs foram movimentados – número 91% superior aos 8.848 registrados entre janeiro e março de 2023.

“O desempenho crescente do KBT confirma a maturação do projeto e traz ótimas expectativas não somente para o restante de 2024, mas também no longo prazo, trazendo, agilidade e eficiência para nossas operações”, comentou Fabio Henrique Mattos, gerente de operações logísticas da TCP.

Além da previsibilidade e segurança promovidas pelo modal ferroviário, o diretor Supply Chain e TI da Klabin, Roberto Bisogni, destaca a importância do projeto para impulsionar o desenvolvimento econômico e sustentável do estado. “O KBT foi dimensionado para realizar 27 trações ferroviárias por mês, e cada tração é composta por 80 vagões modelo porta contêineres. Com isso, nós evitamos o tráfego de aproximadamente 2.160 caminhões nas rodovias que interligam o KBT até a TCP”, explicou.

Segundo Mattos, “a operação no modal ferroviário oferece maior previsibilidade e segurança para o cliente, além de estar alinhado às iniciativas da TCP para reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE), uma vez que a carga e a descarga de contêineres nos trens são realizadas por meio de RTGs (guindastes pórticos com pneus de borracha) eletrificados”.

Em 2023, a TCP concluiu a eletrificação dos dois RTGs responsáveis por movimentarem os contêineres na ferrovia. A conversão dos equipamentos resultou em uma redução de 95% nas emissões de gás carbônico na operação de cada guindaste.

NOVO RECORDE DE MOVIMENTAÇÃO NA FERROVIA

No primeiro trimestre de 2024, a TCP movimentou 50.472 TEUs em suas operações na ferrovia, número 9% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, o que configurou um novo recorde de produtividade para o Terminal.

Em relação aos 295.384 TEUs operados pela TCP neste período, a movimentação de contêineres exclusivamente pela ferrovia representou 17% deste total. “O modal ferroviário é extremamente estratégico para o Terminal, pois resulta em uma maior fidelização de clientes, uma vez que oferece maior previsibilidade e confiabilidade operacional, bem como redução nos custos logísticos”, destacou Guidolim.

Atualmente, o Terminal de Contêineres de Paranaguá é o único terminal no sul do Brasil com conexão direta entre ferrovia e área alfandegária dentro do terminal.

Fonte
TCP
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