Exportações em MS registram superávit de US$ 2,9 bilhões de janeiro a maio
A celulose foi o segundo produto mais exportado no estado, com 5,16% de participação
De acordo com dados apresentados na Carta de Conjuntura da Coordenação de Economia e Estatísticas, elaborada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Inovação (Semadesc), a balança comercial de Mato Grosso do Sul exportou US$ 4,1 bilhões de janeiro a maio deste ano e importou US$ 1,168 bilhões, encerrando o período com um superávit de US$ 2,936 bilhões.
O relatório aponta uma queda de 7% nas exportações e 13,8% nas importações, na comparação com o mesmo período de 2023.
Com relação aos produtos exportados, a celulose é o segundo principal, com faturamento de US$ 622,2 milhões no período, representando 15,16% de participação na pauta, ficando atrás apenas da soja que alcançou a US$ 1,1 bilhão, com 27,56% do total exportado.
A China se mantém na liderança como principal destino dos produtos exportados pelo Mato Grosso do Sul, representando 47,79% do valor total das vendas externas. A Indonésia registrou um aumento de 94,3%, junto com os Emirados Árabes Unidos, que cresceu 198,5% – ambos comparados com o mesmo período do ano anterior.
Segundo Jaime Verruck, secretário da Semadesc, apesar do recuo nas vendas de produtos tradicionais como a soja, MS mantém uma estabilidade relativa na balança com outros produtos como a celulose e o minério.
“Este ano a agricultura teve um forte recuo na produção que se refletiu na balança comercial de produtos. Por outro lado, temos percebido um avanço na agregação de valor a nossas matérias primas e consequentemente o crescimento na venda destes produtos”, destacou Verruck.
O município de Três Lagoas, um dos principais polos de celulose do Brasil, manteve sua posição como maior exportador do estado, com uma participação de 23,06% do total das exportações, seguido pelos municípios de Dourados, com 8,42%, Antonio João, com 5,17% e Corumbá, com 4,46%.
