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Suzano investe US$ 100 milhões em pesquisa e educação para a sustentabilidade

“Nosso legado é poder ser um dos alavancadores nesse processo de transformação para o futuro da sociedade global”, afirmou o CEO Walter Schalka

Em seus 100 anos de atuação, a Suzano, maior produtora de celulose de mercado do mundo, tem investido bilhões em seu crescimento e, nesta semana, também anunciou um aporte de US$ 100 milhões em pesquisa e educação para a sustentabilidade.

A princípio, US$ 30 milhões serão destinados a iniciativas de pesquisa, geração de conhecimento e educação para a sustentabilidade a serem realizadas em parceria com a Universidade de Cambridge, com a Escola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e com a organização não-governamental IUCN.

“Nosso legado é poder ser um dos alavancadores nesse processo de transformação para o futuro da sociedade global. Não teremos bioeconomia e sociedade equilibrada se não tivermos bioconsumidores. Acreditamos que nossa responsabilidade geracional é trabalhar nessa questão, porque não há mais tempo para evitar o ponto de reversibilidade”, disse o CEO Walter Schalka, que está há mais de uma década à frente da companhia.

Parte essencial do futuro da companhia centenária – tanto no viés de crescimento quanto no de sustentabilidade –, a base florestal soma cerca de 1,7 milhão de hectares plantados de eucalipto, além de ao menos 1 milhão de hectares de preservação.

“É um ativo de difícil replicabilidade, com potencial ainda desconhecido. Focamos a alocação de capital em rotas que criem valor e aproveitem as oportunidades. Cada vez mais a Suzano vai buscar fazer bioprodutos e biossoluções, complementando seu portfólio”, afirmou David Feffer, presidente do conselho de administração e integrante da terceira geração de acionistas da companhia em entrevista ao Valor Econômico.

O aporte segue os pilares estratégicos da companhia de busca de competitividade, relevância no mercado global de celulose, verticalização, novos negócios e novos usos da árvore e sustentabilidade. “É uma empresa com um nível de competitividade diferente, o que confere robustez importante contra a volatilidade dos preços da celulose. Mesmo com preços baixos, a Suzano vai gerar caixa”, comentou Schalka.

Fonte
Valor Econômico
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