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Em novo boletim do Projeto Cerrado, Suzano detalha operação logística

No documento, é possível acompanhar detalhes da colheita de eucalipto, transporte da madeira para a fábrica, até a etapa final de escoamento da celulose no porto de Santos (SP), com destino ao exterior

Recentemente, a Suzano divulgou um novo boletim do Projeto Cerrado, sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS), que deve ser concluída até junho de 2024.

No documento, é possível acompanhar detalhes de como a empresa se prepara para uma colheita de eucalipto, realiza o transporte da madeira até a fábrica, bem como o planejamento logístico para escoamento da celulose no porto de Santos (SP), com o destino ao exterior.

Segundo o boletim, para garantir que toda a madeira necessária para a produção de celulose chegue à fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, o time de especialistas da Operação Florestal planeja o trabalho com muita antecedência, levando em conta indicadores como a produtividade local, tipo de manejo, fertilização e outros fatores para definir o momento certo para colher o eucalipto.

A companhia executa a colheita com o uso de duas máquinas: harvesters, colheitadeiras que derrubam, desgalham, descascam e cortam as toras em tamanhos certos para o transporte; e os forwaders, que organizam e transportam a madeira para a beira das estradas rurais. Lá as toras ficam esperando por cerca de 45 dias para perder umidade e, então, são carregadas nos tritrens e hexatrens que as levam para a fábrica, onde se inicia o ciclo da celulose.

Após o enfardamento e carregamento da celulose produzida na fábrica, os caminhões carregados seguem de Ribas do Rio Pardo pela BR-262 e MS-377 até o Terminal Intermodal de Inocência (MS) – atualmente em construção naquele município. Já no terminal, profissionais capacitados serão responsáveis por acomodar os fardos no complexo intermodal, onde ficarão armazenados até serem carregados nos vagões de trem.

De acordo com a Suzano, quando sua operação ferroviária em Inocência for iniciada, será uma das mais eficientes da empresa. Os vagões terão cerca de 10% a mais de capacidade em comparação com aqueles que transportam a celulose de Três Lagoas (MS), garantindo uma operação mais eficiente e sustentável ao permitir o transporte de mais carga em menos tempo.

Após ser embarcada nos trens em Inocência e atravessar todo o estado de São Paulo pela ferrovia Malha Norte, a celulose produzida em Ribas do Rio Pardo será descarregada em dois grandes terminais portuários, o DPW e T32, em Santos (SP), que estão sendo reformados e ampliados pela Suzano para atender à nova fábrica. Esse trabalho é realizado com o auxílio de pórticos e pontes rolantes, estruturas essenciais para a movimentação segura da carga de alto peso, e empilhadeiras para o armazenamento.

A partir desses terminais, a celulose produzida pela Suzano em Ribas do Rio Pardo será carregada em grandes navios cargueiros com destino ao exterior. Um desses navios é o “Green Santos”, o maior dessa categoria no mundo para transporte de celulose. Com capacidade para acomodar 77 mil toneladas, a embarcação ficou pronta no final de 2023 e vai operar para Suzano pela empresa chinesa Cosco Shipping. A maior capacidade da embarcação resulta em menor emissão de carbono por tonelada transportada, tornando o modelo mais ecologicamente sustentável.

Fonte
Suzano
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