Após três anos de operação no Paraná, na região de Telêmaco Borba, a máquina Harbunk Ponsse acumula benefícios para operações de colheita florestal, principalmente em pequenas áreas. De acordo com dados obtidos pela Klabin, o equipamento é mais eficiente que outros métodos de colheita em áreas de até 10 mil toneladas de madeira. “Observamos um aumento de produtividade e uma redução de 30% nos custos operacionais”, afirmou Darlon Orlamunder, diretor de Planejamento e Projetos Florestais da Klabin.
Segundo Darlon, esse resultado se deve a uma combinação de fatores, desde a menor mobilização dos equipamentos – tanto para a operação em si quanto para a movimentação dessas máquinas –, até o tempo que a máquina permanece em cada lote. “Isso ocorre porque o Harbunk fica mais tempo em cada floresta, dispensando o transporte de outras duas máquinas [necessárias] no antigo sistema de colheita”, explicou o executivo.
O processo também reduz o impacto na comunidade e a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). “A Harbunk reduz as emissões de carbono porque tem uma produtividade (t/ha) superior ao sistema adotado anteriormente (CTL). Com a economia nas operações, o impacto ambiental é uma redução de 10% nas emissões de CO2 para todo o projeto”, revelou Orlamunder.
A máquina florestal utilizada pela Klabin é inédita no Brasil e além de reduzir as emissões de gases na atmosfera, é capaz de proporcionar mais desenvolvimento tecnológico para o campo e promover mais segurança para a operação.
FUTURO DA HARBUNK
“No Brasil, há sete Ponsse Harbunks em operação em áreas de colheita florestal e outros cinco estão previstos para entrar em operação até o final deste ano. É importante acrescentar que a máquina está se mostrando produtiva não apenas para pequenas áreas, mas também para outras oportunidades de colheita”, disse Rodrigo Marangoni, gerente executivo Comercial e de Marketing da Ponsse.
Todos esses resultados positivos mostram que é possível ampliar as áreas de colheita florestal mantendo a competitividade. “A Harbunk é uma ferramenta que gera novas aplicações em sistemas de colheita já consolidados com o Full Tree; enquadra-se em outras oportunidades que estão sendo estudadas atualmente, pois é uma máquina que realiza todas as operações sem depender de outra (cortar, transportar e processamento de madeira) e, com a bobina acoplada, também é capaz de operar em áreas íngremes”, acrescentou Orlamunder.
Para a Ponsse, criar uma máquina produtiva e inovadora está diretamente relacionado ao seu propósito de oferecer soluções sustentáveis para o benefício de seus clientes e do meio ambiente. “Nossa missão é alcançar o sucesso com nossos clientes. Nesse caso e em outros desenvolvimentos da marca, ouvimos as reais necessidades do campo e buscamos alternativas que possam realmente agregar valor à colheita florestal no Brasil e no mundo”, concluiu Marangoni.
