Ence regista lucro de € 9,5 milhões no primeiro trimestre de 2024
O resultado foi impulsionado pelo aumento dos preços da celulose e um maior volume de produção renovável, além de uma significativa redução de custos alcançada no último ano
A Ence obteve lucro líquido de 9,5 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, graças ao aumento dos preços da celulose e a um maior volume de produção renovável, o que se soma à significativa redução de custos alcançada no último ano. Com esse resultado, a empresa reforça a tendência de aumento dos lucros iniciada já no último trimestre de 2023.
A crescente demanda por celulose continuou impulsionando a recuperação de seu preço na Europa, atingindo US$ 1.300 por tonelada no final do primeiro trimestre. Além disso, os principais produtores anunciaram novos aumentos no preço da commodity, podendo chegar a US$ 1.380, em linha com os picos registrados no final de 2022.
O lucro operacional consolidado do Grupo (Ebitda) totalizou € 45 milhões nos primeiros três meses do ano – 78% superior ao do trimestre anterior.
No negócio de celulose, a Ence continua aumento as vendas de suas celuloses especiais e lançou um projeto em sua biofábrica em Navia (Astúrias), na Espanha, para diversificar sua produção para celulose fluff com início previsto para o final de 2025.
Além disso, a empresa continua avançando na engenharia e no processamento do projeto As Pontes para a produção de fibra reciclada e branqueada a base de papel e papelão recuperados (incluindo, além disso, um projeto piloto para a produção de fibra têxtil recuperada), sem aumentar o consumo de madeira. O projeto será instalado em um terreno industrial – o da antiga usina termelétrica – e será autossuficiente em energia renovável com um consumo mínimo de água, em linha com o compromisso da Ence de diminuir o uso de recursos naturais.
Pelo terceiro ano consecutivo, a Ence continua a ser a empresa líder em sustentabilidade no setor de celulose em todo o mundo, de acordo com a última classificação da Sustainalytics.
A empresa aprovou a atualização de seu Plano Diretor de Sustentabilidade para o período 2024-2028, que inclui um novo plano de descarbonização que reduzirá as emissões de Escopo 1 e 2 do Grupo em 70% até 2035.