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Jari Celulose alega falta de recursos e volta a fechar fábrica

A companhia havia retomado suas atividades em agosto, e alega não dispor de recursos para comprar o combustível necessário para a operação

Em agosto deste ano, a Jari Celulose anunciou a retomada de suas atividades, após um ano de portas fechadas. No entanto, poucos meses depois, a empresa voltou a paralisar sua operação, alegando que não dispõe de recursos para comprar o combustível que faria a fábrica funcionar na produção de celulose.

A decisão afeta a população de Laranjal e Vitória do Jari, no Amapá, e Monte Dourado e Almeirim, no Pará, que depende economicamente e socialmente do funcionamento da fábrica – que foi a responsável pelo povoamento na região.

Segundo Ivanildo Quaresma Uchoa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Celulose dos Estados do Pará e Amapá (Sintracel), que conversou com a direção da empresa, a paralisação é, por ora, por tempo indeterminado.

A empresa tem passado por uma longa crise, tendo ficado mais de um ano fechada e com salários atrasados. Meses atrás, a Jari teria disponível R$ 27 milhões para fazer a manutenção da fábrica e pagar os mais de 2.500 funcionários.

Conforme informado pela empresa ao sindicalista Ivanildo, após o cumprimento do plano, não há recursos suficientes para aquisição do combustível necessário para continuar a operação da fábrica.

Fonte
Diário do Amapá
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