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Klabin vê cenário atual desfavorável para expansão de celulose fluff

Segundo avaliação do diretor-geral, Cristiano Teixeira, a empresa enxerga um potencial investimento, mas entende que o contexto atual é desfavorável para uma expansão nessa área

De acordo com o diretor do negócio de celulose da Klabin, Alexandre Nicolini, a celulose fluff representa 10% do mercado global e consultorias especializadas projetam expansão de 3,5% ao ano até 2040. Nesse contexto, a companhia, que é a quarta maior produtora mundial de fluff, poderia apostar ainda mais nesse mercado no curto e médio prazo.

“São projeções conservadoras já que alguns segmentos crescem mais do que isso, o que faz com que a Klabin sonhe mais alto sobre o desenvolvimento de novas capacidades”, afirmou o executivo.

No entanto, avaliando possíveis projetos de expansão em celulose fluff, bem como sacos e kraftliner, as condições macroeconômicas atuais e previstas para 2023 não parecem favoráveis, de acordo com o diretor-geral, Cristiano Teixeira.

“Não temos nada proposto para o conselho de administração sobre fluff, mas nós fazemos os estudos com antecedência e, de fato, enxerga fluff e fibra longa como os principais produtos nos quais a Klabin deve investir no futuro”, disse Teixeira.

“A Klabin está sendo conservadora e já trabalhando a base florestal em Santa Catarina, mas deve sim prorrogar [os planos para fluff]. À luz de hoje não vemos conforto para propor ao conselho”, acrescentou o executivo.

Uma possível nova linha de celulose fluff da Klabin deve ficar em Santa Catarina, potencialmente em Otacílio Costa, onde a companhia já tem operações.

Segundo o diretor-geral, se a expectativa de recessão global em 2023 não se confirmar e as condições macroeconômicas mudarem, a Klabin poderia levar o projeto à apreciação do conselho ainda em 2023.

Fonte
Valor Econômico
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