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Sindicato dos papeleiros rescinde acordo com UPM

Os acordos foram assinados em 2022, após uma greve que durou quatro meses

Em meio a um cenário desafiador na Europa, o sindicato dos papeleiros rescindiu seus acordos coletivos com as empresas do Grupo UPM, para expirar no meio do prazo em 21 ou 22 de abril de 2024, dependendo do acordo.

“A decisão do sindicato dos papeleiros de rescindir os acordos coletivos no meio do período contratual é lamentável. Esperávamos que os aumentos salariais e as melhorias de produtividade pudessem ter sido discutidos de forma construtiva sem rescindir os acordos. O nosso objetivo é encontrar soluções mutuamente benéficas sem criar insegurança desnecessária”, declarou Jyrki Hollmén, vice-presidente de Mercado de Trabalho da UPM, em nota.

As empresas da UPM e o sindicato dos papeleiros têm negociado durante os últimos dois anos do período do contrato. Até agora, as negociações centraram-se nos objetivos das partes, mas o ambiente de negócios mudou significativamente desde que os acordos foram assinados em 2022.

De acordo com nota emitida pela UPM, a companhia sublinha a importância de definir aumentos salariais em relação a melhorias de produtividade mutuamente acordadas.

“A UPM quer recompensar o bom desempenho. A competitividade é fundamental para o futuro dos negócios da UPM e seu fortalecimento contínuo é do interesse de todos”, comentou Hollmén.

As negociações com o sindicato dos papeleiros continuarão o mais rapidamente possível, segundo a empresa. A rescisão dos acordos coletivos não significa que as negociações tenham terminado.

Vale ressaltar que, conforme a UPM, as greves políticas em curso na Finlândia, por exemplo nos portos, não estão relacionadas com o processo de negociação entre a companhia e o sindicato dos papeleiros.

Fonte
UPM
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