UPM explica vazamento alcalino em fábrica de celulose no Uruguai
Segundo a companhia, o vazamento foi causado por defeitos na bacia de controle de águas pluviais da área de armazenamento e descarga de produtos químicos da fábrica
Recentemente, a UPM divulgou uma nota falando sobre o vazamento alcalino que ocorreu em sua fábrica de celulose Paso de los Toros, no Uruguai, e acabou provocando danos ao meio ambiente.
Em agosto deste ano, a companhia foi notificada sobre um vazamento alcalino na área de armazenamento da planta de celulose, o que causou uma coloração anormal da água e mortalidade de peixes em um riacho que atravessa o terreno da fábrica e o campo limítrofe. Segundo a companhia, o vazamento foi causado por defeitos na bacia de controle de águas pluviais da área de armazenamento e descarga de produtos químicos da fábrica.
O vazamento levou à presença de hidróxido de sódio e, portanto, elevou os valores de pH na água do riacho. A qualidade da água também foi afetada na zona em que o córrego deságua no rio Negro, mas em menor escala.
Diante do ocorrido, a UPM tomou imediatamente as medidas corretivas aplicáveis para lidar com a situação e evitar novos vazamentos. “Informamos as autoridades ambientais e os vizinhos da fábrica sobre o incidente e publicamos um anúncio no site da UPM Uruguai”, disse a empresa, em nota.
Segundo a UPM, “o valor do pH dos cursos de água afetados voltou aos níveis normais em poucos dias”. Após o ocorrido, a empresa e a autoridade ambiental uruguaia DINACEA investigaram as causas e as consequências do incidente. “A UPM implementará todas as ações necessárias, incluindo o monitoramento, conforme instruído pelas autoridades. Também tomamos todas as medidas para evitar incidentes semelhantes no futuro. A UPM espera receber sanções monetárias impostas pelas autoridades de acordo com a legislação uruguaia”, completou.
Em nota, a companhia lamentou profundamente o incidente e garantiu que o leva muito a sério. “Nossos processos de gestão ambiental, controles e monitoramento em todo o mundo são rigorosos, esse tipo de incidentes é muito raro nas nossas operações”, finalizou.